ESTE navio de 500 anos escondia segredos impressionantes sobre a vida na Europa

Entre as grandes descobertas da semana, está a análise feita por arqueólogos dos destroços encontrados em um navio europeu de 500 anos.



O recente achado de um navio do século XVII revelou fascinantes informações sobre a vida dos europeus daquela época. Ao explorar os destroços resgatados, os pesquisadores puderam vislumbrar os costumes de alguns povos.

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Sendo assim, aumentou o conhecimento sobre a cultura e as condições de vida da Europa. Há 500 anos uma embarcação naufragou, levando centenas de pessoas à morte.

Pesquisadores avaliam navio que explica o passado da Europa

Foto: DW / Deutsche Welle

A descoberta do navio naufragado despertou grande interesse dos pesquisadores, que agora têm a oportunidade de avaliar e estudar os artefatos encontrados. Esse tesouro subaquático promete oferecer valiosos registros.

Esse meio de transporte que era usado para fins comerciais tinha 25 metros de comprimento e 6 metros de largura. No seu interior, eram transportados comerciantes, especiarias, pedras preciosas e outros artigos de luxo.

Há 500 anos o navio afundou no Mar Báltico

O resgate foi feito na área portuária de Lubeck, na Alemanha, surpreendendo os historiadores pela preservação do casco. Entre os materiais recuperados, destacam-se porcelanas delicadas e utensílios de madeira utilizados no cotidiano.

Identificaram até mesmo barris de óxido de cálcio, cuja explosão deve ter afundado a carcaça a 11 metros. Além disso, foram encontrados ossos de animais e uma garrafa de bebida com a inscrição “Londn”, revelando vínculos comerciais da época.

Acredita-se que o barco navegava rumo à Escandinávia, para estabelecer uma situação de domínio no território nórdico. Nesse sentido, a exclusão não chegou ao seu destino e acabou naufragando porque um barril de cal explodiu.

O navio gigante pertencia à Liga Hanseática

O gigantesco navio afundado pertencia à Liga Hanseática, uma poderosa associação de cidades comerciais que dominava o comércio marítimo. Essas expedições aconteceram no Mar do Norte e no Báltico durante a Idade Média.

A ideia é que a sua estrutura seja escaneada por um scanner 3D, a fim de reconstituir a maior parte da aparência original. Por enquanto, os profissionais que participaram das primeiras análises seguem à procura de outros vestígios.




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