O uso contínuo de remédios faz parte da rotina de muitos brasileiros que convivem com doenças que precisam de cuidados. No entanto, o que vem acompanhado disso é algo ainda mais complicado: os valores dos medicamentos. Dependendo do tratamento necessitado, as contas com os medicamentos podem chegar na casa dos três dígitos.
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Contudo, isso não significa que tudo está perdido. O Governo Federal possui um programa cujo intuito é auxiliar os pacientes que não tem condições financeiras de arcar com o pagamento das medicações.
Farmácia Popular e o auxílio na saúde
O Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) foi desenvolvido pelo Governo Federal para complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde (APS). Assim, os medicamentos são fornecidos por meio de parcerias com farmácias e drogarias da rede privada.
Desse modo, além das Unidades Básicas de Saúde e das farmácias municipais, os cidadãos podem adquirir seus medicamentos também nas farmácias privadas credenciadas aos PFPB. Dentre o catálogo disponível, é possível encontrar medicamentos gratuitos para o tratamento da diabetes, asma e hipertensão. Desde junho deste ano, também é possível adquirir medicamentos para osteoporose e anticoncepcionais.
Além disso, o programa oferta medicamentos subsidiados para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e também fraldas geriátricas. Nesses casos, o Ministério da Saúde é responsável pelo pagamento de parte do valor dos medicamentos, que pode chegar até 90% do valor de referência tabelado. Assim, o restante do valor será pago pelo cidadão.
Como saber qual é a Farmácia Popular?
Ao todo, a Farmácia Popular abrange o tratamento para 11 doenças. Assim, para descobrir se há uma unidade perto de você, basta acessar o site do Ministério de Saúde para verificar os endereços e os telefones das unidades credenciadas ao programa. Em geral, as farmácias anunciam que são populares em suas fachadas.
Por fim, para conseguir sua medicação pela Farmácia Popular, será preciso ir até uma das drogarias conveniadas e apresentar sua identidade e receita médica. Vale ressaltar que não é necessário que a receita seja de um médico do SUS para conseguir os descontos nos medicamentos.
