Torcedores do mundo todo estão ansiosos para assistir às partidas da oitava edição da Copa do Mundo Feminina. Em 2023, a competição ocorre na Austrália e Nova Zelândia, iniciando com o jogo da NZ e Noruega na próxima quinta-feira, 20. O Brasil vai fazer a sua estreia no dia 24, contra o Panamá, às 8h, horário de Brasília.
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Nos últimos anos, vimos que os jogos da seleção brasileira, assim como o futebol feminino no país, estão cada vez mais atraindo o público. E não é à toa, visto que muitas jogadoras têm se destacado por desempenho. Para se ter uma ideia, segundo reportagem do Uol, no ano passado, o futebol feminino teve o recorde de público em jogos entre clubes por duas vezes consecutivas no Brasileirão Feminino.
Milhares de torcedores estão marcando presença nos estádios ou acompanhando tudo pela TV. Nesse contexto, muitos ficam na dúvida: o Brasil vai adotar o ponto facultativo nos jogos da seleção brasileira feminina da Copa?
Governo decide decretar ‘folga’ para jogos da Copa feminina
Segundo informações da Agência Brasil, o Ministério da Gestão e Inovação pretende publicar um decreto que possibilita a adoção do ponto especificamente para servidores públicos federais. A previsão é que a portaria seja divulgada nesta terça-feira, 18. O texto aponta que, em jogos com início às 7h30, os servidores poderão começar o expediente às 11h. Enquanto quando houver jogos que comecem às 8h, eles terão o período de trabalho iniciado apenas ao meio-dia. A portaria ainda visa ter a compensação das horas não trabalhadas até 29 de dezembro.
Com a decisão confirmada pelo Ministério do Esporte, os trabalhadores terão essa flexibilidade para assistir às disputas da seleção brasileira. Assim que o jogo do dia é encerrado, o servidor retornará ao seu posto de trabalho. Mas vale ressaltar que a portaria é válida para os servidores públicos, ou seja, boa parte dos trabalhadores que não fazem parte dessa categoria podem continuar trabalhando nos dias dos jogos, normalmente.
A ideia que prevê a autorização do ponto facultativo partiu da ministra dos Esportes, Ana Moser. Ela declara que os jogos masculinos contam com folga, então defende que devemos dar a mesma importância para os jogos femininos. Ela conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva há duas semanas sobre a iniciativa.
