Hoje em dia, os golpes virtuais aplicados pelos criminosos para roubar informações importantes das vítimas, como dados pessoais e senhas, estão populares do Brasil. Para se ter uma ideia, o país é o que mais sofre ataques de malware na América Latina, somando 21,8 milhões de golpes de phishing até agosto do ano passado, segundo pesquisa da empresa de segurança Kaspersky. Diante deste cenário, o Gmail resolveu tomar uma atitude.
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O contexto preocupante de ataques online, não só na América Latina, como em várias regiões do mundo, parece estar preocupando também a Google, que está incentivando os seus usuários de Gmail a ativar a função de navegação segura aprimorada. Confira mais detalhes sobre essa opção logo a seguir.
Mensagem está aparecendo no Gmail
De acordo com relatos dos internautas, a plataforma está apresentando uma mensagem, que aparece logo acima da caixa de entrada, oferecendo uma “proteção adicional contra phishing”. O suporte da big tech explica que o phishing consiste em uma prática que tenta roubar informações pessoais ou acessar contas online “usando e-mails, mensagens e anúncios enganosos ou sites parecidos com os que você usa”.
Para entender melhor, como exemplo, esse tipo de e-mail malicioso pode ser elaborado para se parecer com algo como se fosse o banco que tivesse enviado. Quando, na verdade, é claro que não é. A vítima é enganada e realiza as solicitações contidas na mensagem. Os criminosos podem, inclusive, solicitar informações sensíveis sobre a conta.
A Google ainda explica que, ao ativar a função em questão, o usuário pode se proteger com a verificação de segurança em tempo real, que alerta quando algum site, download ou extensões forem perigosas. Além disso, a identificação de phishing e malware é aprimorada, além do nível de proteção aumentar contra links duvidosos dos aplicativos da Google.
Conforme o portal TudoCelular, o recurso foi disponibilizado pelo primeira vez há três anos. No Google Chrome, a função checa a URL dos sites visitados a partir de uma lista local atualizada a cada meia hora e, por causa disso, a companhia detecta quando o usuário irá acessar páginas suspeitas.