Lucro do FGTS pagará valor recorde em 2023: veja quando e quem recebe

De acordo com os documentos entregues ao STF, o lucro estimado para o FGTS de 2022 pode bater o recorde novamente.



O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) irá definir o lucro de 2022 neste mês, planejando sua distribuição até agosto. Dessa forma, a reunião do Conselho Curador do FGTS irá discutir o desempenho do fundo, agendada para acontecer no dia 25 de julho. O esperado é que o valor total alcance um novo recorde.

Veja também: Novo saque do FGTS é liberado e valores de até R$ 2,9 mil já estão na conta.

Segundo o documento da Advocacia-Geral da União (AGU) apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), está estimado um resultado preliminar superior a R$ 15 bilhões. O documento foi apresentado durante o processo de reajuste das contas do FGTS.

Em 2022, forma distribuídos R$ 13,2 bilhões de lucro, correspondente a 99% do total, para 106,7 milhões de trabalhadores. Em 2021, o resultado de R$ 8,1 bilhões foram distribuídos para os trabalhadores, representando 96% do total. Com isso, percebemos que os lucros têm aumentado com o decorrer dos anos, visto que em 2020 o total foi de R$ 7,5 bilhões.

Lucro não pode ser totalmente distribuído

No entanto, o Ministério do Trabalho e Emprego explica que o valor mencionado no documento apresentado é somente uma projeção, não representando o resultado de 2022, que ainda está em apuração. Assim, o resultado do FGTS será discutido na reunião de julho, visto que os balanços ainda estão sendo finalizados.

De acordo com a lei, o lucro não pode ser totalmente distribuído entre os trabalhadores, com o índice de distribuição sendo determinado pelo conselho curador do fundo. Os valores serão depositados nas contas do FGTS até o dia 31 de agosto, porém com restrições para o saque. Com isso, os trabalhadores só poderão retirar os valores dentro das regras estabelecidas pelo fundo.

Por fim, o FGTS possui um rendimento anual de 3%, com acréscimo da variação da Taxa Referencial (RF). Porém, seu rendimento tem sido alvo de discussões em relação aos investimentos. A discussão se dá principalmente pelo fato do rendimento do FGTS ser inferior à inflação, o que faz com que os valores depositados se desvalorizem com o passar dos anos.




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