Não é novidade para a maioria dos condutores que manter a manutenção do carro em dia é importante, pois é o que contribui para que o automóvel dure por mais tempo e também garante a segurança do motorista, dos passageiros, bem como de todos os envolvidos no trânsito.
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Claro, um dos itens que deixa de ser utilizado no inverno ou em períodos nos quais a temperatura fica mais baixa é o ar-condicionado. Por não ser ligado com frequência, os condutores até mesmo costumam ignorar os cuidados com ele, mas este é um erro que pode causar problemas no futuro. Entenda melhor ao longo do texto.
Falta de cuidado com o carro gera problemas
Em diversas regiões do país, os brasileiros podem lidar com as baixas temperaturas promovidas pelo inverno. Por causa disso, o ar-condicionado pode ser utilizado com menos frequência; no entanto, é justamente essa interrupção no uso que pode acarretar problemas no sistema de refrigeração do carro, segundo aponta o portal Garagem 360.
Em entrevista ao portal, o chefe de oficina da concessionária Ford Slaviero em Curitiba, Mauro Cezar Candido, detalhou que continuar usando o item é uma ação importante para tornar a vida útil do aparelho mais longa. Ele explica que o gás de resfriamento tem característica corrosiva e, por causa disso, não pode ficar parado no sistema do veículo. O material precisar circular pelas tubulações, acompanhado do óleo, pois o óleo parado também pode trazer problemas.
A recomendação é deixar o ar-condicionado ligado uma vez por semana, de cinco a dez minutos, para evitar que as superfícies sejam corroídas pela falta de movimentação dos gases refrigeradores. Além disso, para manter a manutenção em dia no inverno, o condutor pode trocar o filtro a cada 10 mil km para evitar fungos, poeira e mau cheiro, limpar o ar-condicionado a cada ano e, após desligar o item, manter a ventilação ativada para secar os dutos.
Outros pontos que os motoristas devem ficar de olho são quanto aos mitos acerca do uso do ar-condicionado. Candido esclarece que usar o item não aumenta o consumo de combustível, ao contrário do que muitos acreditam. O que acontece, na verdade, é o aumento em casos de usos prolongados e em temperaturas altíssimas.
