A ferramenta gratuita AI Classifier, programa que detecta se texto foi redigido por inteligência artificial (IA), desenvolvida pela OpenAI, empresa também responsável pelo ChatGPT, foi descontinuada. Segundo a companhia, a decisão foi impulsionada pelo fato de o recurso não realizar a sua função de modo preciso.
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O programa, disponibilizado no início desse ano, foi criado para identificar a autoria dos textos, apontando se os conteúdos eram escritos por IA ou por uma pessoa. Apesar de parecer uma excelente ideia, a AI Classifier foi descontinuada sob a justificativa de que a OpenAI direcionou os seus esforços às pesquisas para encontrar metodologias de detecção mais eficientes. Confira mais detalhes.
OpenAI dá adeus à ferramenta
Conforme as informações divulgadas, a empresa está buscando descobrir modos de ajudar os usuários a saber quais conteúdos de áudio e vídeo são elaborados por chatbots. Desde que os assistentes virtuais ganharam destaque, alguns estudantes no mundo todo usam o dispositivo para realizar os seus trabalhos acadêmicos.
Desse modo, mais um debate sobre o uso de IA tomou conta do cenário, visto que muitas pessoas passaram a usar o dispositivo não só para agilizar tarefas como também para criar conteúdos do zero. Não é à toa que a preocupação quanto à autoria dos textos foi se agravando, uma vez que o chatbot é capaz de criar trabalhos acadêmicos completos e até mesmo processos judiciais.
Mas vale destacar que o recurso não é livre de erros e já colocou muitas pessoas em situações complicadas, pois ofereceram conteúdos com base em fontes e referências irreais. Agora, com a decisão, a pauta voltou a ser debatida mais intensamente, gerando incertezas. O problema parece ser uma grande questão, já que o governo dos Estados Unidos conversou com sete grandes companhias do setor tecnológico para solicitar a elaboração de uma nova ferramenta para fazer a identificação dos conteúdos gerados por IA, incluindo imagens e vídeos.
Como mencionado, o uso do ChatGPT por alunos é um assunto constantemente debatido. A ferramenta tem gerado conflitos na sala de aula e acusações de plágio sem provas. Além disso, a ferramenta está até mesmo sendo proibida de ser usada nas empresas, não só pela dependência que a tecnologia pode causar mas também pela preocupação acerca da segurança e quanto ao vazamento de dados.
