Em mais uma medida polêmica, a companhia aérea colombiana Avianca retirou os assentos reclináveis da sua frota de Airbus A320. A empresa também encerrou a classe executiva e reduziu o espaço para as pernas na classe econômica, tudo isso com o objetivo de ampliar em 20% o número de poltronas a bordo.
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A mudança afetará todos os voos que utilizam o modelo de aeronave, incluindo trechos saindo do Brasil. Quem comprar uma passagem de classe econômica para o voo entre São Paulo e Bogotá, que tem duração de seis horas, não poderá nem reclinar o assento para relaxar.
A exceção vale apenas para as primeiras fileiras, que possuem tarifas mais altas. Se estiver disposto a pagar mais, o passageiro terá esse “luxo”.
Com o fim das poltronas reclináveis, mais de 100 aeronaves Airbus A320 passarão a ter 180 lugares, 30 a mais que antes.
Passagens mais baratas
Segundo a empresa, as mudanças na configuração do avião terão como resultado uma redução nos preços das passagens.
“É importante ressaltar que isso faz parte de uma mudança do modelo de negócios da Avianca, para se tornar mais competitiva, que permitiu que ampliássemos a nossa operação no país”, afirmou o diretor comercial da empresa, Gustavo Esusy, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Esusy acrescenta que a decisão permitiu que a Avianca começasse a operar em Belo Horizonte e Manaus. A companhia já atuava no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Ao contrário das empresas aéreas nacionais, a Avianca oferece passagens sem direito a bagagem de mão e também cobra pela água servida aos clientes. Segundo a companhia, as mudanças anunciadas permitem reduzir custos com combustível e manutenção.