Viajantes que buscam economizar em passagens aéreas precisam ter cautela com um truque para economizar que tem viralizado nas redes sociais no último ano, apesar de não ser novo. A prática, chamada “skiplagging”, promete voos mais baratos, mas não é bem vista pelas companhias aéreas.
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Nesse truque, os viajantes reservam voos com escalas, mas simplesmente ignoram as etapas subsequentes, resultando em custos reduzidos. No entanto, essa estratégia pode levar a problemas futuros. Por exemplo: se você quer sair de Goiânia para São Paulo, ao invés de comprar um voo direto, você adquire um bilhete para uma cidade mais longe, mas que fará uma escala na capital paulista. Resumindo: no skiplagging, o passageiro desce no meio do caminho.
A prática do skiplagging tornou-se uma espécie de jogo de gato e rato entre viajantes econômicos e companhias aéreas. Algumas companhias estão atentas a esse comportamento e podem cancelar voos de retorno caso percebam que o viajante utilizou o skiplagging na ida. Assim, alguns optam por economizar o truque para o último trecho da jornada.
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Um exemplo de como essa prática pode gerar dor de cabeça é a história de Logan Parsons, um jovem de Gainesville, Flórida, que desejava viajar para Charlotte, Carolina do Norte.
Como o voo direto era caro, ele optou pelo skiplagging via Nova York. O plano parecia promissor até que a segurança do aeroporto o deteve ao descobrir sua estratégia. Logan teve seu bilhete cancelado e foi forçado a pagar por um voo direto. Além disso, a American Airlines o proibiu de voar com eles pelos próximos três anos.
Portanto, os viajantes devem ponderar os riscos antes de recorrer ao skiplagging para economizar dinheiro em suas viagens. O caso de Logan Parsons é um lembrete de que tentar burlar as companhias aéreas pode sair mais caro do que parece, e é importante considerar todas as consequências antes de optar por essa estratégia. Economizar pode ser tentador, mas é essencial agir de forma responsável e respeitar as regras das companhias aéreas.