De acordo com informações do Banco Central, o PIX bateu recorde por dois dias consecutivos na quantidade diária de transações feitas pelo método de pagamento instantâneo. No último dia 6, a autarquia registrou 129,4 milhões de envios e, logo depois, no dia 7, as transações alcançaram 134,8 milhões. Qual chave é a mais usada para isso?
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A modalidade de pagamento passou então a ser a mais usada no país, se tornando a preferida justamente por causa da praticidade oferecida à população. Junto a esse crescimento, a realização de golpes e fraudes associadas ao PIX e a essa instantaneidade está atraindo um número maior de criminosos.
Para não ser vítima das ações fraudulentas dos golpistas ou ter as informações pessoais roubadas, o brasileiro tem optado por usar as chaves aleatórias no PIX. O Banco Central informou que, desde 2021, o registro usando esse tipo de chave triplicou. Agora, está sendo utilizado por 275,5 milhões de pessoas.
O crescimento foi de 189%, um total que já passa a porcentagem das chaves que empregam dados pessoais. Segundo o BC, as chaves são usadas da seguinte forma:
- 123,8 milhões de brasileiros usam CPF;
- 123,3 milhões usam número de telefone;
- 92 milhões usam e-mails.
E qual é a chave considerada a mais segura?
Em matéria do portal CanalTech, o educador financeiro Fernando Lamounier explicou que a popularidade da ferramenta pode atrair os golpistas, logo todos podem estar sujeitos a se tornar uma vítima, não importa qual é o dispositivo usado.
Os especialistas em segurança apontam que a chave aleatória é, de fato, a mais segura para o PIX, justamente por não influenciar no compartilhamento de informações pessoais. Mas essa influência ainda possibilita que dados sejam compartilhados em parte, visto que alguns dos dígitos do CPF, bem como o nome da pessoa, ainda aparecem na transação.
Apesar disso, a orientação é usar as chaves conforme o uso pretendido, pois o número de celular e o CPF também são opções amplamente utilizadas e trazem a facilidade na hora do pagamento. O melhor a se fazer é usar a chave aleatória com desconhecidos, como forma de não expor totalmente os dados, enquanto as outras chaves podem ser usadas em comércios frequentados habitualmente pelo consumidor e com pessoas conhecidas.