Se você já se sentiu inseguro, exausto e questionou se seu parceiro realmente se importa com o relacionamento, pode ser que você esteja lidando com uma dinâmica de casal passivo. A reciprocidade é essencial em qualquer vínculo saudável, mas quando há desequilíbrio, a relação pode entrar em um terreno instável. A seguir, vamos explicar melhor o que é esse fenômeno, como isso afeta o relacionamento e o que fazer para lidar com essa situação desafiadora.
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Como identificar uma pessoa passiva no relacionamento?
Imagine uma pessoa com uma postura corporal afundada, voz baixa e dificuldade em expressar suas opiniões. Essas características podem ser sinais de uma personalidade insegura, tímida ou com baixa autoestima.
Quando esse indivíduo ocupa o papel de um parceiro passivo, a situação vai além da submissão: é a falta de resposta que se torna evidente. Um casal passivo é aquele em que um dos parceiros não age, não fala, e não assume responsabilidades na relação com a mesma energia e disposição da outra pessoa.
Consequências de um casal passivo
Com o tempo, a dinâmica de casal passivo pode levar ao desgaste. O peso recai sobre um dos parceiros, gerando desequilíbrio e insatisfação. A falta de interesse e rotina pode fazer com que uma das partes do casal acabe assumindo um papel excessivo.
Esse tipo de comportamento pode ser influenciado por fatores sociais, culturais e até mesmo por experiências de vida anteriores. Além disso, características como apego ansioso-passivo, parentalidade autoritária e exigente, ou o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) também podem impactar a dinâmica do casal.
Como lidar com um casal passivo?
Se você identifica que é um casal passivo, é importante procurar ajuda de um especialista para fortalecer sua autoestima, tomar decisões e fazer sua voz ser ouvida. Trabalhar na sua própria confiança e capacidade de se expressar pode ser um passo fundamental para melhorar o relacionamento. Se o seu parceiro é passivo, acompanhar a pessoa à terapia pode ser uma opção para ajudá-la a ganhar segurança e confiança em si mesma.
No entanto, se a pessoa não estiver disposta a assumir um papel mais ativo, mesmo após conversas sobre o problema, é necessário ponderar sobre o futuro da relação. Lembre-se: relacionamentos saudáveis requerem reciprocidade e comprometimento de ambas as partes.
