Almas gêmeas: um conto de fadas moderno ou armadilha psicológica?

O conceito de almas gêmeas enfeita histórias de amor e filmes românticos. Mas o que ocorre quando a psicologia mergulha nessa ilusão amorosa?



Você já se pegou olhando para alguém e pensando: “Será que é ele(a)? A pessoa com quem estou destinado(a) a passar o resto da vida?” O conceito de almas gêmeas tem sido a base de inúmeras histórias de amor, filmes e sonhos adolescentes.

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Mas o que acontece quando a ciência e a psicologia se intrometem nesse conto de fadas? E se te dissermos que buscar a sua “metade da laranja” pode não ser a melhor estratégia? Prepara o coração e vem desvendar esses mistérios!

1. Não culpe a Netflix, mas…

Primeiro, vamos admitir: somos bombardeados por representações de almas gêmeas em toda parte, principalmente em séries e filmes. Da Cinderela ao mais recente sucesso da Netflix, o padrão de “amor perfeito” é retratado de forma tão linda que qualquer um desejaria viver isso.

Mas, aqui vai um choque de realidade: essas histórias frequentemente exageram a realidade dos relacionamentos. Nossas expectativas de que o parceiro “só de olhar” deve compreender nossos desejos mais profundos podem nos levar a frustrações. Por isso, ao invés de esperar um olhar que revele tudo, que tal apostar na boa e velha comunicação?

2. Amor à Primeira Vista X Amor ‘Realmente’ à Primeira Vista

Amor à primeira vista soa tão… mágico, certo? Mas, e se a ciência te disser que muitas vezes isso se traduz apenas como “atração à primeira vista”? Estudos mostram que o que muitos rotulam como um amor instantâneo está mais ligado à atração física do que a uma conexão emocional profunda.

Não estou dizendo para desconsiderar aquela faísca inicial, mas talvez seja hora de valorizar a chama constante de uma conexão construída com o tempo.

3. “Foi o destino!” – Ou talvez não…

Por último, mas definitivamente não menos importante, há o perigo da predestinação. Achar que tudo está escrito nas estrelas pode nos fazer cair na “falácia da chegada”, esperando que, uma vez que encontramos “O escolhido”, o trabalho acabe.

A realidade? Relacionamentos necessitam de esforço constante. Acreditar que tudo vai se resolver sozinho porque “era para ser” pode nos levar a caminhos problemáticos.




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