Conforme informações do site norte-americano Axios, é provável que o Google esteja trabalhando para adicionar a tecnologia da inteligência artificial (IA) em sua ferramenta de assistente de voz. A informação está indicada em um e-mail interno vazado da big tech e enviado para diversos funcionários da companhia.
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O que o Google está planejando?
De acordo com a publicação, o site mencionado teve acesso ao e-mail enviado por dois executivos da empresa, revelando quais novidades estão por vir. Parte da mensagem afirma ser uma grande oportunidade de explorar “como seria um assistente superpoderoso com as tecnologias mais recentes do LLM”.
O e-mail vazado ressalta que a equipe precisa concentrar os seus esforços para ofertar alta qualidade aos consumidores na experiência de produto e disse que a IA generativa tem profundo potencial para mudar a vida das pessoas e, por causa disso, seria uma grande oportunidade trabalhar assim. Inclusive, parte da equipe deve estar trabalhando na ferramenta para smartphones.
Mudanças na equipe pode envolver demissões
O texto também destaca que esse impulsionamento no assistente de voz está incluindo mudanças na equipe que atua diretamente com a ferramenta de assistência, ou seja, há chances de que essas alterações envolva a demissão de dezenas de funcionários. A mensagem aponta que um pequeno número de cargos será eliminado e que esses profissionais já foram informados disso.
Conforme informações publicadas, Peeyush Ranjan, vice-presidente do Google, e Duke Dukellis, diretor de produtos, escreveram a mensagem, finalizando que uma reunião geral será organizada para responder às dúvidas dos funcionários e que eles estão comprometidos e otimistas com o futuro promissor do Assistant do Google.
Segundo o portal IGN Brasil, o mercado dos assistentes de voz deverá continuar crescendo nos próximos anos. Atualmente, o setor será estimado em cerca de US$ 7,5 bilhões (R$ 36 bilhões). Os principais serviços hoje são o Google Assistant; Siri, da Apple; Alexa, da Amazon; e Bixby, da Samsung.
Apesar da popularidade, as ferramentas são alvo de desconfiança dos usuários. As dúvidas estão envolvendo privacidade de escuta passiva. Cerca de 41% dos usuários desconfiam dos seus dispositivos, conforme aponta estudo da Microsoft de 2019. Esse medo do vazamento pode ser um obstáculo a ser enfrentado pelo serviço.