Em 1994, o Plano Real mudou o rumo da economia brasileira, buscando controlar a inflação que aumentava o preço de todos os bens. Nesse sentido, enquanto tudo aumentava, eram necessárias várias unidades de notas e moedas.
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Imagina comprar 1 kg de arroz com dezenas de papel-moeda! A substituição do Cruzeiro pelo Real, impediu que isso continuasse acontecendo. Dessa forma, a estabilidade levou à emissão dos clássicos exemplares de reais, e alguns são raros.
A primeira moeda colecionável da nova década
Em 2012 surgiu um erro de impressão que tornou uma moeda exclusiva, com uma tiragem limitada de 5 centavos na forma de 50 centavos. Esse erro admitido pela Casa da Moeda, que tentou recolher parte das moedas, resultou em um tesouro.
Atualmente, a ausência do zero faz com que esses centavos ultrapassem o valor de R$ 1 mil, tornando-se um item desejado de qualquer colecionador. Conforme o Banco Central, a falha de impressão jamais ocorrerá de novo.
Moedas valiosas cunhadas no Plano Real
25 centavos em homenagem à Food and Agriculture Organization (FAO) de 1995 – entre R$ 20 a R$ 35.
10 centavos em homenagem à Food and Agriculture Organization (FAO) de 1995 – entre R$ 60 e R$ 85.
R$ 1 em comemoração aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1998 – entre R$ 200 e R$ 300.
R$ 1 da entrega da bandeira olímpica de 2012 – entre R$ 90 e R$ 120.
50 centavos sem o zero de 2012 – entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
Quais são os fatores que tornam uma moeda rara?
Além das moedas mencionadas acima, existem versões colecionáveis, como a das Olimpíadas de 2014. Contudo, vale ressaltar outros fatores, como o número reduzido de emissões, que abaixo de 1 milhão confere alta exclusividade.
Outro fator de extrema relevância é a importância histórica, porque determinadas peças são consideradas artigos de luxo. Ademais, quanto a essa observação, a Peça da Coroação em Ouro, de 1822, já foi leiloada por US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões).
