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Atenção aos detalhes: ciência descobre os padrões que antecedem as traições

Pesquisa mostrou que, antes da traição acontecer, rachaduras significativas na relação já são perceptíveis para ambos os parceiros.



Quem nunca se perguntou, diante de uma relação que parecia ir bem, quais sinais poderiam ter sido ignorados antes que um dos parceiros buscasse conforto em outro lugar? A infidelidade, essa tempestade que pode surgir inesperadamente no horizonte de um relacionamento, tem seus prenúncios — e cientistas parecem ter decifrado esses sinais.

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Uma pesquisa realizada na Alemanha, que se estendeu por aproximadamente dez anos e contou com a participação de quase mil pessoas, investigou essa questão. Os resultados iniciais do estudo desafiaram certos mitos populares: a infidelidade não está vinculada a transformações físicas no outro ou a longas jornadas de trabalho. A raiz do problema, frequentemente, está ancorada nas complexidades inerentes à relação em si.

Quando a satisfação e a alegria inicialmente sentidas em um relacionamento começam a vacilar, o palco para a infidelidade é montado. A pesquisa mostrou que, antes da traição acontecer, rachaduras significativas na relação já são perceptíveis para ambos os parceiros. As águas tumultuadas do relacionamento, cheias de conflitos e insatisfação, servem como precursores do ato.

Dinâmica pós-infidelidade

O que é ainda mais revelador é a dinâmica pós-infidelidade. Ao passo que os ‘infiéis‘ lidavam com sentimentos de baixa autoestima e escassez de intimidade, os parceiros ‘traídos’ eram majoritariamente impactados pela queda na autoestima e pela intensificação dos conflitos. Notavelmente, no momento em que a infidelidade se manifesta, as brechas no alicerce do relacionamento já se encontram profundas e evidentes.

A recuperação, como após qualquer tempestade, não é garantida. Dependendo do nível de comprometimento e de quem cometeu o ato, as chances de reparação variam. Infelizmente, para muitos, a traição é o golpe final em um relacionamento já frágil.

A lição desse estudo é clara: a comunicação é a chave. Reconhecer os primeiros sinais de desconforto e abordá-los pode ser a diferença entre navegar por águas tranquilas ou se ver em meio a uma tempestade incontrolável. A infidelidade, muitas vezes, é o sintoma de problemas mais profundos. E, como em qualquer tempestade, a prevenção é a melhor defesa.




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