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Aumento de perdas totais após acidentes banais impressiona: o que explica?

Situação na qual o veículo perde a possibilidade ou viabilidade de conserto tem se tornado cada vez mais comum.



O maior medo de qualquer motorista em relação ao seu veículo é se envolver em um acidente e acabar com ele tendo perda total. Praticamente autoexplicativo, o termo se refere a situações em que o automóvel fica sem possibilidade ou viabilidade de ser consertado.

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O que impressiona é que mesmo em ocorrências consideradas banais, a perda total tem sido cada vez mais comum. O que explica isso?

O que determina o ‘PT’?

Fatores como o custo da peça em relação ao veículo, a disponibilidade dos componentes e a eficácia do reparo na garantia da segurança dos ocupantes são considerados na hora de determinar se o carro deu “PT”.

Caso as partes estruturais tenham sido atingidas, o bem certamente será reprovado em qualquer vistoria técnica de seguro ou na emissão de um laudo cautelar. O ocorrido marca o chassi pelo resto de sua vida útil, reduzindo seu valor de mercado.

Em empresas como Suhai e Creditas, a perda total é decretada quando o custo de reparo do veículo ultrapassa 75% do valor da apólice de seguro. A avaliação é sempre mais objetiva quando partes como longarinas, assoalho e colunas não são afetadas.

Um caso famoso que circulou nas redes sociais relata a colisão entre uma Spin e um Opala, ambos fabricados pela Chevrolet. A minivan (que bateu a frente) teve danos severos que possivelmente lhe garantiram um PT, mas o clássico só quebrou a lanterna traseira.

Antigos vs novos

Analisando a situação mencionada, surge uma pergunta: carros novos são menos resistentes que os antigos?

Veículos mais modernos possuem estruturas em torno da cabine feitas de aços mais resistentes, mas a frente e a traseira são fabricadas para deformar. Já o Opala e outros modelos mais antigos são completamente rígidos, mas qualquer batida pode jogar o ocupante contra o para-brisa.

Em outras palavras, o quanto o veículo deforma em uma colisão e as chances dos motoristas se machucarem é uma relação que hoje é levada em conta na hora de projetar um carro. Uma carroceria que torce demais pode não isolar os passageiros de forma eficiente, mas se ela não torce nada, eles também correrão perigo.




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