De Paris a Estocolmo: por que síndromes recebem nomes de cidades?

Algumas síndromes recebem nomes de cidades por causa de uma ligação com histórias marcantes. Entenda mais sobre tais questões psicológicas.



Algumas síndromes carregam nomes de cidades por uma razão muito especial. Tem a ver com a associação desses transtornos a situações específicas que aconteceram em algumas regiões do mundo ou até mesmo por estarem relacionadas com a cultura e o ambiente desses lugares. Veja quais são as síndromes que recebem nomes assim.

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Em muitos casos, elas foram nomeadas após eventos que se deram em determinados lugares que, por consequência, desencadearam os sintomas das síndromes. No caso da Síndrome de Estocolmo, por exemplo, ela recebe esse nome por causa de um assalto a um banco.

Afinal, qual foi o comportamento das vítimas? Entenda.

Síndromes com nomes de cidades

Para os profissionais de saúde mental, assim como para os pesquisadores, a referência ao nome de alguns lugares ajuda a entender melhor o contexto em que as síndromes surgiram. Dessa forma, vão analisando melhor vários pontos envolvidos e encontrando as melhores respostas.

É mais uma maneira de ajudar a nossa memória e de criar alguns direcionamentos que ajudam na compreensão de questões gerais, criando conexões e facilitando a comunicação. Entre as síndromes mais conhecidas, estão:

Síndrome de Estocolmo: envolve as vítimas que desenvolvem algum sentimento por sequestradores ou agressores. Isso acontece porque, na época de 1973, as vítimas de um assalto a um banco conseguiram, de forma surpreendente, criar laços emocionais com os criminosos.

Síndrome de Veneza: é algo muito triste. Algumas pessoas que visitam Veneza, na Itália, tem a intenção de cometer suicídio. Acredita-se que haja a influência de um livro.

Síndrome de Paris: apresenta sintomas diversos, como ansiedade, delírios e alucinações. É a mesma sensação de, depois de anos de planejamento, conhecer Paris e descobrir que a cidade não é tudo aquilo que você pensou. E que os lugares perfeitos dos filmes parecem nem existir.

Síndrome de Lima: faz referência à possibilidade de um sequestrador desenvolver sentimentos pela vítima, pois faz referência a um caso que aconteceu em Lima, no Peru, no ano de 1996.

Síndrome de Jerusalém: recebe esse nome para fazer referência às ideias obsessivas que envolvem questões religiosas. Diz respeito às reações emocionais intensas, algo que é visto em alguns fiéis que visitam Jerusalém. O fenômeno foi registrado pela primeira vez em 1930. Ele envolve delírios e comportamentos extremos.




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