Ei, viajante: companhia aérea está limitando peso e tamanho da mala de mão

Pretende viajar, mas não quer despachar bagagem? Então fique de olho na nova medida anunciada pela companhia aérea para não ser barrado.



A Latam anunciou uma nova medida que promete desagradar muitos de seus passageiros. Em breve, a companhia irá passar a medir e pesar malas de mão, tanto em voos nacionais quanto internacionais. Assim, as medidas máximas da bagagem serão de 55 cm de altura, 35 cm de comprimento e 25 cm de largura, incluindo alças, rodinhas e bolsos externos. Em relação ao peso, será permitido apenas 10 kg para a bagagem de mão.

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No caso das malas que não se encaixarem nessas medidas na hora, os passageiros serão obrigados a despachar a bagagem no momento do embarque e arcar com os custos. Vale ressaltar que o despacho de mala no aeroporto pode chegar a custar o dobro do que a adquirida online em até 48 horas antes da viagem.

Ademais, essa “compra” deve ser feita tanto para ida quanto para a volta.

Em relação à Latam, os valores cobrados para despacho de bagagem nos voos nacionais varia entre R$ 95 a R$ 160. Para despachar uma segunda mala, a cobrança será de R$ 130 a R$ 185. Já nos voos internacionais, o preço pode ser um pouco mais salgado do que o esperado, mas ainda varia de acordo com o país de destino.

Companhia não é a única a aumentar restrições na bagagem

Mesmo sendo a primeira a cobrar pela bagagem de mão, a tendência é de que a medida adotada pela Latam influencie as demais companhias aéreas a fazer o mesmo. Além disso, a Azul informou também na última semana que irá aumentar em até 12% o valor de suas malas despachadas.

Vale lembrar que a retirada das bagagens inclusas na passagem aérea se deu com a justificativa de diminuir o valor final cobrado do consumidor. A medida se inspirou na ação que as companhias “low coast” (baixo custo) aplicam na Europa, ofertando assim passagens mais baratas para os clientes que desejam viajar sem bagagem despachada.

A diminuição do preço dos bilhetes nunca chegou a acontecer no Brasil.

Além da cobrança pelas bagagens, as companhias aéreas começaram a cobrar também por outro serviço. que até então era gratuito, a marcação de assentos. E não se trata da escolha dos assentos especiais e confortáveis no início do avião, mas sim de todos os assentos disponíveis no voo. Caso o consumidor escolha não pagar pela marcação, o seu assento será escolhido pela companhia de acordo com a disponibilidade.




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