Conforme as informações divulgadas, o país ganhou o primeiro sistema de pedágio eletrônico em março desse ano, que dispensa os motoristas da obrigatoriedade de parar em uma cancela, já que o pagamento da taxa se dá por meio automático. O sistema é conhecido como “Free Flow” e estreou na rodovia Rio-Santos (BR-101).
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A opção de pagamento automático nos pedágios visa facilitar a vida dos condutores, possibilitando que eles não interrompam a viagem, deixando o método de pagamento mais ágil mediante duas opções: tag e leitura de placa.
Entenda como tudo funciona ao longo do texto.
Free Flow: sistema é vantajoso para os motoristas?
A depender de diversos fatores, como local, dia e horário em que o condutor passa pelo pedágio, ele pode enfrentar longas filas, ou seja, precisa encarar os temidos engarrafamentos para poder efetuar o pagamento, processo que pode gerar aborrecimento em quem tem hora marcada para chegar a algum destino.
Com a novidade, tudo isso poderá ser contornado por meio do Free Flow. O sistema já está presente em cerca de 20 países. A implementação em território nacional poderá aposentar a prática de passar pelas cabines ou barreiras físicas a fim de repassar o valor solicitado.
Em vez disso, o sistema de pagamento funcionará da seguinte forma: o motorista pode optar por duas maneiras distintas. Uma delas é por meio do scanner de uma tag empregada no próprio veículo, enquanto a segunda é realizada por meio da leitura do sistema, detectando a sequência da placa do carro.
Na primeira opção mencionada, a pessoa pode contar com o cartão de crédito ou também pode ser cobrado pelo PIX. Inclusive, algumas tags até permitem que essa taxa seja incluída na fatura do cartão de crédito. Desse modo, é possível aproveitar benefícios ou descontos, considerando a frequência do uso.
Apesar dos pontos positivos, o novo tipo de pedágio poderá passar por desafios relacionados à adoção da novidade pela população. Isso, porque 25% dos brasileiros preferem não utilizar o serviço de cobranças automáticas por cartão de crédito, conforme aponta o site Rota de Viagens.
O recurso em questão é um dos pontos essenciais para que todo esse sistema funcione corretamente.
Além disso, a extensão do território nacional pode ser mais um obstáculo enfrentado, visto que a imensa área vai requerer que o novo serviço passe por análises para ser implantado em regiões estratégicas. O que resta à população é aguardar para saber se a tecnologia será, de fato, vantajosa aos motoristas.
