O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa básica de juros do Brasil em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Mesmo com a primeira redução em três anos, o país continua tendo os juros reais mais altos do mundo.
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Segundo dados compilados pelo MoneYou, o Brasil está bem à frente da Argentina na lista, já que a nação vizinha lida com a hiperinflação. O ranking global reúne 40 economias de todos os continentes.
Os juros reais brasileiros estão na casa dos 6,68%, descontando a inflação superior a 4% prevista para os próximos 12 meses, conforme o último boletim Focus. O percentual coloca o Brasil no topo do ranking, acima de países como Colômbia, Chile, México e África do Sul.
Para calcular a taxa de juros real, os analistas abatem dos juros nominais a inflação estimada para os 12 meses seguintes. A referência é considerada uma opção melhor no desenvolvimento de comparações entre nações.
Ranking de juros reais
Confira as primeiras posições da lista:
- Brasil: 6,68%
- México: 6,64%
- Colômbia: 6,15%
- Chile: 4,6%
- África do Sul: 3,83%
- Filipinas: 3,8%
- Indonésia: 3,63%
- Hong Kong: 2,83%
- Reino Unido: 2,36%
- Israel: 2,23%
- Nova Zelândia: 1,96%
- Estados Unidos: 1,82%
As últimas posições são ocupadas por Hungria (-1,89%), Polônia (-6,05) e Argentina (-28,53).
Já levando em conta os juros nominais, sem descontar a inflação, o Brasil aparece em quarto lugar, atrás de Argentina (97%), Turquia (17,50%) e Hungria (15%). O país empata com a Colômbia, que também tem juros nominais de 13,25% ao ano.