Sabe aquele dia em que você só quer afundar na cama, comer um pote de sorvete e assistir a uma maratona de filmes tristes? Agora, imagine alguém te dizendo: “Ei, olha pelo lado bom!” quando claramente tudo parece estar desmoronando. Bem-vindo ao mundo da positividade tóxica!
Leia também: Quando a educação passa dos limites: 7 hábitos que irritam secretamente
Estamos em uma era dominada por imagens perfeitas no Instagram e por “mantras” de que “tudo vai ficar bem”. Mas, vamos ser honestos: nem todos os dias são ensolarados. Afinal, quem nunca fingiu estar bem, mesmo quando o coração estava em pedaços? E aqui reside o perigo. É como usar um curativo em uma fratura: pode esconder, mas não vai curar.
A positividade tóxica se manifesta como um padrão
A positividade tóxica não é exatamente um diagnóstico clínico, mas se manifesta como um padrão onde a pessoa está sempre, e eu realmente quero dizer SEMPRE, buscando mostrar-se positiva. Isso pode parecer bom, certo? Errado! Esta atitude mascara emoções genuínas, criando uma bolha irreal de felicidade.
E, enquanto muitos possam pensar que essa onda de “tudo é maravilhoso” é algo novo, ela já existe há algum tempo. Mas, ah, as redes sociais! Essas amplificaram a necessidade de parecer constantemente contente, fazendo com que muitos se sintam inadequados por terem dias “não tão bons”.
A autora Whitney Goodman, em seu livro “Toxic Positivity: Keeping It Real in a World Obsessed with Being Happy”, nos lembra que está tudo bem em não estar bem! Ela destaca que muitos que adotam uma visão excessivamente positiva, frequentemente, têm baixa autoestima ou enfrentaram traumas passados.
Qual o perigo real da positividade tóxica e como combatê-lo?
Os principais perigos são: esgotamento emocional, estresse elevado e um constante sentimento de inadequação. Pensa comigo: é como estar constantemente vestindo uma máscara, temendo que ela caia e revele seu verdadeiro eu.
Então, como combatemos isso? A chave é autenticidade. Permita-se sentir. Se estiver triste, está tudo bem. Se estiver feliz, maravilhoso! Busque conexões reais, daquelas que você sente o calor humano, não só curtidas nas redes sociais.