Uma das criaturas mais curiosas do planeta Terra é o pangolim. Muito famoso no início da pandemia, por ter sido acusado com o hospedeiro inicial vírus (o que foi desmentido), ele é alvo da vaidade humana em muitos níveis. Por esse motivo, hoje é considerado entre as espécies ameaçadas de extinção.
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O pangolim possui uma aparência simpática, porém bastante exótica. Ele conta com escamas similares às de peixes e um corpo que lembra algo entre o tatu e o tamanduá. Seu especto, por si só, é um show à parte.
Pangolim, mais do que exótico, desejado
Uma das diferenças que tornam o pangolim um animal especial é sua capacidade de proteção. Ao se sentir ameaçado, além de fugir, ele pode se enrolar em forma de bola, com pele rígida e dificultar a ação dos predadores que tentam caçá-lo. Porém, sua longa cauda também permite que ele ante apoiado nas duas patas traseiras.
Essas características dão a ele habilidades típicas dos seres humanos, alguns primatas e outros animais, como o canguru, que conseguem caminhar eretos.
Cientistas estudam os hábitos e a fisiologia do pangolim, pois existem segredos que ainda podem ser desvendados com o tempo. Porém, há algo um tanto quanto sombrio na existência desses animais.
Interferência humana
Na Ásia, as escamas e a carne do animal, são consideradas símbolo de status, nobreza e até de sorte para atrair dinheiro. Logo, o pangolim se tornou um amuleto da vaidade humana, sendo caçado e aprisionado por esses motivos fúteis.
Um pangolim vivo pode valer mais do que R$ 1.000 e o quilograma de sua carne passa dos R$ 300. O pior é que essa cultura macabra se estendeu e já chegou até mesmo na África, onde mais pessoas desejam esse tipo de “talismã”.
Quando são capturados, o estresse em estarem fora do seu habitat é tão alto que pode causar doenças e até a morte da espécie.
Por esses motivos, instituições de preservação têm agido para manter o pangolim vivo e livre na natureza, embora esteja caminhando para a extinção.