O amor é um sentimento arrebatador que nos leva a prometer fidelidade eterna e a jurar de pé juntos que nunca olharemos para mais ninguém. Mas e se eu te contasse que, para quase 40% das pessoas, um relacionamento feliz não é sinônimo de exclusividade total?
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Isso mesmo! Desça do unicórnio, pegue sua xícara de chá (ou café, se preferir) e sente-se, porque vamos desvendar esse quebra-cabeça amoroso.
“Escapadinha” do bem?
Segundo uma pesquisa realizada pelo site Ashley Madison, 39% dos seus usuários se consideram felizes em seus relacionamentos oficiais. Contudo, isso não os impede de darem aquela “escapadinha” vez ou outra.
Isabella Mise, diretora de comunicações do site, pontua que muitos buscam uma conexão adicional, como um tempero extra na vida amorosa. Talvez seja como ter um prato principal delicioso, mas não resistir a uma sobremesa tentadora.
Agora, se você é do time que pensa: “Traição é traição e ponto final!“, calma lá! Há quem defenda que um deslize puramente carnal, sem emoções envolvidas, mal pode ser considerado como tal. Será que temos aqui uma espécie de “área cinzenta” no universo da fidelidade?
E é nesse ponto que entra a perspectiva do terapeuta sexual André Almeida. Segundo ele, a fidelidade, assim como aquele vestido que você adora, não tem tamanho único. Tudo depende da cultura, dos valores pessoais e até mesmo da ética de cada um. Almeida diz:
“Pessoas têm hierarquias de valores diferentes e, para algumas, determinados valores podem ser mais – ou menos – importantes que outros”.
Talvez, no final das contas, o que importa mesmo é que cada casal defina suas próprias regras e limites. Seja como for, uma coisa é certa: o coração humano é uma terra cheia de nuances e surpresas, não é mesmo?