O fenômeno El Niño promete continuar marcando o ano de 2023 com seus efeitos. Após o mês de julho mais quente da história do planeta, marcado por frio abaixo do previsto e chuva concentrada em áreas do Brasil, ele segue atuando em agosto.
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Meteorologistas esperam um mês com calor acima da média e acumulados de chuvas elevados na região Sul. A previsão é de temperaturas mais altas do que o costume em pleno inverno no Hemisfério Sul.
A influência do El Niño trará fortes ondas de calor especialmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Agosto costuma ser um mês extremamente seco nessas áreas, mas a situação deve piorar.
O aumento nas temperaturas provocado pelo fenômeno causa uma ampliação na taxa de evapotranspiração, resultando na queda da umidade. Isso pode gerar problemas à saúde e criar dificuldades no plantio, já que o solo estará mais seco.
Vale mencionar que a previsão de calor acima da média também atinge a região Sul, o que pode reduzir os efeitos das geadas no período.
Chuvas em agosto
Quanto às chuvas no período, o cenário é bastante diversificado entre as regiões. A precipitação deve superar a média para o período na região Sul, mas ficar abaixo do esperado no extremo Norte.
Além disso, as chuvas devem ultrapassar a média em áreas do Sudeste e Centro-Oeste devido ao avanço de uma frente fria entre a segunda e terceira semana do mês.
Considerando um período importante para o agronegócio, já que é o mês de preparação para a safra de grãos, agosto com temperaturas mais altas pode prejudicar algumas culturas. Entre as dificuldades previstas estão brotação e floração irregulares, queda na produção de frutas e aumento de doenças e pragas.