Um surto de intoxicação alimentar aconteceu nos Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas no início da semana. Com isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a venda do atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal da marca Cellier Alimentos Linha Profissional, SIF 3699, lote 08/05/23.
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Após os alertas, Anvisa age contra produto
As denúncias foram realizadas no dia 18 de agosto. Nelas, foram reportados os sintomas compatíveis com os causados pela intoxicação alimentar por histamina. A suspeita se confirmou após o resultado dos exames laboratoriais realizados pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) sair, detectando níveis de histamina acima dos limites permitidos pela legislação sanitária.
Atum enlatado era o causador da intoxicação
A histamina é uma substância que se forma após a morte do pescado, principalmente quando as condições de armazenamento e manuseio não são adequadas. Em diversos casos, a intoxicação por essa substância pode ser confundida com alergias. Vale ressaltar que os peixes contaminados por histamina não apresentam sinais visíveis, como alterações na cor, cheio ou até mesmo em sua consistência.
Com isso, o consumo do peixe contaminado com a histamina pode causar diversos sintomas, como dor de cabeça, coceira na pele, erupções cutâneas no tronco superior e sensação de dormência e formigamento na boca.
Nos casos mais graves, a intoxicação pode levar a náusea, vômito e diarreia. Em idosos, crianças e pessoas com outros problemas de saúde, os efeitos do quadro podem ser mais intensos.
Após as intoxicações alimentares, o recolhimento dos produtos tem o intuito de retirar do mercado os itens que apresentam risco à saúde dos consumidores. Esse procedimento deve ser realizado pela empresa fabricante imediatamente após a constatação do problema. Por fim, em caso de quaisquer sintomas exacerbados após o consumo de alimentos, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente.
