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Quem se estressa mais, o homem ou a mulher? Pesquisa diz ter a resposta

Estudo revela que as diferenças na maneira como homens e mulheres lidam com o estresse podem estar ligadas a células cerebrais específicas.



Todos nós vivenciamos momentos tensos na vida. Seja na forma de prazos apertados no trabalho, uma discussão com um ente querido ou uma simples batida de carro. Tais situações indesejadas são uma parte inevitável da existência. Mas você já parou para pensar por que homens e mulheres parecem lidar com o estresse de maneiras tão diferentes?

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A ciência tem tentado decifrar esse enigma há anos. Agora, um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Boston sugere que as diferenças na maneira como homens e mulheres lidam com o estresse podem estar ligadas a um grupo específico de células cerebrais. Mas antes de mergulharmos nos detalhes, vamos entender um pouco melhor o que é o estresse.

O estresse é uma reação do corpo

O estresse é basicamente uma reação do corpo a qualquer tipo de demanda ou ameaça. Quando você se sente ameaçado, seu sistema nervoso responde liberando uma torrente de hormônios do estresse, incluindo adrenalina e cortisol. Esses hormônios despertam o corpo para a ação de emergência.

Seu coração acelera, os músculos se tensionam, a pressão arterial sobe e os sentidos ficam mais aguçados. Essas mudanças físicas aumentam sua força e resistência, aceleram suas reações e aprimoram seu foco – preparando você para “lutar ou fugir” da ameaça em questão.

Células cerebrais se comportam de maneira diferente em homens e mulheres

Pesquisadores da Universidade de Boston descobriram que um grupo de células cerebrais chamadas oligodendrócitos parecem se comportar de maneira diferente em homens e mulheres quando expostos ao estresse crônico. Nos homens, essas células se transformam, mudando sua expressão genética, a maneira como interagem com outras células nervosas e até mesmo sua estrutura física.

Por outro lado, nas mulheres, embora os oligodendrócitos não demonstrem as mesmas alterações, as fêmeas apresentam uma maior quantidade de células que respondem ao estresse agudo. Em outras palavras, as mulheres podem ter uma reação mais forte e mais imediata ao estresse do que os homens. Resumindo: elas externalizam mais isso em comparação ao gênero oposto.

Por fim, essas descobertas sugerem que os cérebros de homens e mulheres são projetados para lidar com o estresse de maneiras ligeiramente diferentes, o que pode explicar por que muitas vezes vemos distinções nos sintomas e na gravidade do estresse e dos transtornos relacionados ao estresse entre os sexos.




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