Riqueza global registra queda pela primeira vez desde a crise financeira de 2008

Recuo de 2,4% na riqueza mundial no ano passado é atribuída por especialistas à inflação e à valorização do dólar.



A riqueza mundial teve queda de 2,4% em 2022, o primeiro recuo desde a crise financeira de 2008. Segundo dados do relatório anual do Credit Suisse, o percentual representa a diluição de US$ 11,3 trilhões (cerca de R$ 56,23 tri) em patrimônio.

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A redução foi maior entre as famílias da América do Norte e da Europa. Na Rússia, por outro lado, 56 novos milionários foram registrados no ano passado, mesmo com as sanções impostas por outros países após a invasão à Ucrânia.

O número de milionários no mundo (em dólares) caiu 3,5 milhões no período, chegando a 59 milhões de pessoas. O 1% mais rico da população sentiu o impacto econômico na forma de perda expressiva de patrimônio.

Crescimento até 2027

Apesar do resultado, o Credit Suisse e o UBS estimam que a riqueza global deve crescer 38% até 2027, impulsionada especialmente pelos mercados emergentes. Nos próximos cinco anos, a riqueza de 5,4 bilhões de adultos em 200 mercados pode chegar a 629 trilhões de dólares.

“A riqueza média global, seguramente um indicador mais significativo de como a pessoa típica está se saindo, de fato aumentou 3% em 2022, em contraste com a queda de 3,6% na riqueza por adulto”, diz o relatório.

Neste século, a riqueza média cresceu cinco vezes, impulsionada principalmente pelo rápido crescimento de pessoas ricas na China.




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