Você já se pegou dizendo coisas como “não posso” ou “não deveria” e, posteriormente, sentiu uma sensação de peso ou limitação? As palavras que escolhemos refletem e afetam diretamente nossa perspectiva e bem-estar mental.
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Conforme revelado pelo neurocientista Josh Davis, a linguagem é mais que mera comunicação; é uma poderosa ferramenta que molda nossa autoimagem, sentimentos e até mesmo nossas capacidades. Como podemos utilizar essa informação para melhorar nosso estado mental?
4 frases que estão sabotando sua mente (e como corrigi-las)
1. De “Precisamos de uma decisão” para “Precisamos decidir”
O simples ato de escolher um verbo ao invés de um substantivo pode fazer maravilhas por nosso cérebro. Enquanto “uma decisão” pode parecer algo distante e abstrato, “decidir” é dinâmico e envolvente. Segundo Davis, essa pequena mudança leva a uma atitude mais prática e empoderada.
Ao dizer “precisamos melhorar”, estamos nos posicionando ativamente na jornada de progresso, desafiando-nos a identificar áreas específicas de melhoria e a traçar rotas claras para alcançá-las.
2. De “Não posso” para “Talvez eu faça isso”
A diferença entre estas duas frases é a diferença entre a resignação e a abertura a possibilidades. Ao substituir a negatividade definitiva de “não posso” pela possibilidade implícita em “talvez eu faça isso”, estamos convidando a reflexão e a resiliência.
E se surgir a percepção de que será difícil, reconheça o desafio, mas sem se fechar para ele. Pergunte-se: “O que está me impedindo?” e busque superar essas barreiras.
3. De “Eu não deveria” para “O que aconteceria se eu fizesse?”
As palavras “deveria” ou “não deveria” frequentemente carregam um peso de julgamento e vergonha. Davis sugere uma abordagem mais exploratória: questionar as consequências e se permitir ponderar sobre elas.
Esta reestruturação promove o pensamento crítico e ajuda a visualizar o cenário mais amplo, libertando-nos dos grilhões da autocrítica.
4. De “Eu não deveria ter feito isso” para “Estou triste com isso”
Ficar preso no arrependimento não muda o passado, apenas turva nosso presente. Em vez de se afogar em remorso, Davis recomenda reconhecer e processar as emoções associadas ao evento. Ao dizer “estou triste com isso”, você não apenas valida seus sentimentos, mas também dá o primeiro passo rumo à aceitação e cura.