O Brasil é um país de contrastes, mas também de oportunidades. Apesar das crises econômicas, políticas e sociais, há quem consiga prosperar e acumular fortunas impressionantes. E muitos desses bilionários têm algo em comum: são herdeiros ou descendentes de famílias que fundaram e mantêm empresas de sucesso.
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Diante disso, a revista Forbes, que publica anualmente a lista dos mais ricos do mundo, revelou quais são as empresas familiares que mais geraram bilionários no Brasil em 2023. A pesquisa considerou os 315 brasileiros que possuem um patrimônio líquido superior a US$ 1 bilhão, segundo os critérios da publicação.
Empresas familiares: 1º lugar WEG
O ranking é liderado pela WEG, uma gigante do setor de motores elétricos, fundada em 1961 por três sócios em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. A empresa se tornou uma referência em inovação e sustentabilidade, e hoje está presente em mais de 100 países. A WEG é responsável por 29 dos bilionários brasileiros, todos familiares ou descendentes dos fundadores.
2º lugar é a holding Itaúsa
Em segundo lugar, aparece a Itaúsa, a holding que controla o maior banco privado do país, o Itaú Unibanco, além de outras empresas como a Duratex e a Alpargatas. A Itaúsa tem 11 representantes na lista da Forbes, todos membros da família Setubal ou Villela, que se uniram por meio de casamentos e sociedades.
3º ocupa o Grupo Suzano
O terceiro lugar é ocupado pelo Grupo Suzano, um dos maiores produtores de celulose e papel do mundo. A empresa foi fundada em 1924 por Leon Feffer, um imigrante judeu da Lituânia, e hoje é comandada pela quarta geração da família. O Grupo Suzano tem sete participantes na lista dos bilionários brasileiros.
Demais empresas familiares que se destacam no ranking
O ranking segue com outras empresas familiares que se destacam em diversos setores da economia, como o varejo (Magazine Luiza), a saúde (Rede D’Or), a alimentação (M.Dias Branco), a indústria (Votorantim), a infraestrutura (CCR), o agronegócio (AMaggi) e as bebidas (AB Inbev/3G Capital). Assim, essas empresas mostram que é possível conciliar tradição e modernidade, profissionalização e sucessão familiar, crescimento e responsabilidade social.