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Carne na mesa ou tanque cheio? Veja com o que os brasileiros mais gastam

São levadas em conta despesas com abastecimento do veículo, consertos, estacionamento, óleos, acessórios e muito mais.



Quem tem carro sabe que não é tão fácil assim mantê-lo – e isso vai muito além de simplesmente abastecer o tanque toda semana. Vez ou outra é necessário trocar o óleo, os pneus, fazer algum ajuste aqui ou acolá. Com isso, estima-se que os brasileiros gastem mais com seus carangos do que com alimentação.

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Parece inacreditável, mas é o que aponta uma pesquisa da IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos.

Para se ter uma noção, há uma expectativa de que o mercado automotivo movimente R$ 731,7 bilhões em 2023. Isso representará um crescimento de aproximadamente 9,2% em relação ao ano passado.

A título de comparação, o mercado dos alimentos para consumo em casa, incluindo bebidas alcoólicas e não alcoólicas, deverá movimentar aproximadamente R$ 641 bilhões até o fim do ano. Ou seja, quase R$ 100 bilhões a menos que o nicho automotivo.

Você já viu o preço da carne? Isso não faz sentido

Pois é. Mas, perceba, a pesquisa não leva em conta apenas o preço da gasolina na bomba do posto. O cálculo da IPC Maps levou em consideração tudo o que é necessário para manter um carro rodando.

Isso engloba, além do combustível: consertos, estacionamento, óleos, peças e acessórios, pneus, câmaras de ar, lubrificações, lavagens, impostos como o IPVA e, principalmente, o preço dos próprios veículos.

Tendência

Ainda de acordo com o IPC Maps, esta é uma tendência que vem aumentando nos últimos anos. “A crescente demanda por transportes via aplicativos de deliveries, tanto pelo consumidor quanto pelos trabalhadores, justificam esta alta no setor”, explicou o responsável pela empresa, Marcos Pazzini, em entrevista ao UOL.

Outro ponto importante a ser levado em consideração é o aumento da frota de automóveis nas ruas. Com isso, estamos falando de carros, motos, ônibus e também caminhões. O número deve pular de 113,4 milhões para 117 milhões.

Nesta equação, também colocamos um aumento do comércio de reparação de veículos e também do uso de carros seminovos. Afinal, estes são os que demandam mais gastos com manutenção.

Reforma tributária pode aumentar gastos

Segundo reportagem publicada pelo UOL, a aprovação da reforma tributária pode aumentar os gastos com conserto e manutenção de veículos. Economistas apontam que produtos industrializados (como os carros) poderão baratear, mas os serviços vão encarecer.

O texto que tramita passará pelo Senado estima uma tributação de 25% a 33% sobre os serviços.




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