Na culinária, os cogumelos são frequentemente usados em diversos pratos, como estrogonofe e pizzas. É classificado como um ingrediente peculiar, versátil e marcante. Vale ressaltar que há vários tipos e que parte deles não são comestíveis. Na verdade, são responsáveis por boa parte das mortes relacionadas aos cogumelos.
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Entre esses tipos, está um que recebe o nome de cogumelo death cap (chapéu da morte, em inglês), que ganhou destaque na mídia recentemente após estar supostamente envolvido em um caso que resultou na morte de três pessoas na Austrália. Isso, é claro, depois que elas ingeriram o “alimento”.
De acordo com as informações divulgadas, o fungo tem origem no Reino Unido e em algumas regiões da Irlanda, mas tem se espalhado em outras partes do mundo, como América do Norte e Austrália, nos últimos anos.
Ele vem sendo considerado um invasor, já que chegou na Costa Oeste dos Estados Unidos e foi se espalhando pela Califórnia. O modo como ele chegou lá ainda é desconhecido. O que se sabe é que ele se espalha rapidamente. Atualmente, pesquisas estão sendo realizadas para entender como ele chegou e qual será o efeito dele no ambiente.
Fungo mortal: pesquisas estão sendo realizadas para saber mais
É importante ressaltar que o cogumelo mortal apresenta características que podem fazer muitos se confundirem ao tentar distingui-lo dos tipos comestíveis, como as guelras brancas e caule esbranquiçado, além do chapéu com um tamanho similar aos demais.
O consumo pode gerar sérias consequências, desde problemas graves nos rins e fígado até morte. Tudo isso é causado devido ao seu conjunto exclusivo de toxinas que contém amatoxina, substância que atrapalha as células no processo de criar proteínas, causando os mais diversos tipos de problemas, conforme explicou o patologista de plantas do Departamento de Agricultura dos EUA, Milton Drott.
Ele detalhou que é um desafio estudar o cogumelo, já que é difícil reproduzi-lo em um ambiente ideal e monitorado. A chegada do cogumelo em questão nos Estados Unidos ainda é um mistério. Muitos cientistas realizam estudos buscando refazer os passos do mesmo. A detecção e coleta deles é complexa e perigosa, já que eles podem facilmente deixar as pessoas confusas sobre o seu tipo.
Os estudiosos defendem que o público precisa ser conscientizado e orientam que, caso suspeitem do consumo de algum, é importante procurar ajuda médica, levando até mesmo os pedaços do item para ajudar na identificação.