Admita, você nunca pensou que poderia haver uma conexão entre ser um bom pai e o tamanho do músculo trapézio, certo? Aliás, você até pode estar se perguntando: “trapézio? É aquele músculo que a gente puxa no treino de ombros na academia?” Exato! E, acredite se quiser, ele pode estar gritando algo sobre suas habilidades parentais.
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Recentemente, um grupo de estudiosos da Universidade de Arkansas, nos EUA, resolveu fazer um experimento inusitado. Eles mostraram a 305 pessoas, homens e mulheres, quatro imagens geradas por computador do mesmo homem.
A única diferença? O tamanho do trapézio desse sujeito, variando de mais “magrinho” a “Hulk no modo fúria”. O objetivo? Descobrir o que as pessoas pensariam sobre a capacidade desse homem como pai apenas observando essa característica.
E qual não foi a surpresa?
As pessoas tendiam a achar que o cara com o trapézio mais desenvolvido seria um protetor dos filhos de primeira! Em contraste, se o cara fosse menos abençoado na área dos ombros, ele levaria uns pontinhos a menos no quesito “paizão do ano”.
Antes que você saia correndo para a academia ou comece a questionar todos os seus méritos como pai por não levantar tanto peso, respire fundo!
Segundo o professor Mitch Brown, coautor do estudo, essa percepção tem a ver com nossa evolução. O pescoço de um homem, ao longo do tempo, virou um indicativo de sua capacidade física. Não é tanto sobre a real habilidade de ser pai, mas sim o que nosso cérebro primitivo interpreta.
Então, quando for ao espelho após o banho, além de conferir aquele “tanquinho” (ou a falta dele), dê uma olhada nos ombros também. E não se esqueça que ser um bom pai vai muito além dos músculos. Afinal, os melhores abraços não vêm dos trapézios mais fortes, mas sim dos corações mais amorosos, não é mesmo?