Recentemente, nas redes sociais, diversos internautas estão contando como estão ganhando dinheiro com aquela nota fiscal de compras feitas, por exemplo, em supermercados e farmácias, que provavelmente seria jogada fora. Nos registros, eles detalham que enviam o documento para plataformas específicas e, assim, recebem um cashback dessas empresas para incentivar às compras de produtos indicados.
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Para alguns consumidores, a prática é vantajosa.
Ela funciona da seguinte forma: cada uma dessas empresas, como o Dinheiro na Nota, Dinerama, Méliuz, Gelt, OláNota e Winn, ofertam parte de reembolso quando o consumidor envia a nota fiscal. Essas plataformas têm as suas próprias diretrizes e, geralmente, aceitam apenas notas fiscais vinculadas ao CPF do usuário, o que impede o envio de documentos de compras realizadas por outras pessoas.
Especialistas, por outro lado, alertam sobre os riscos da prática.
De acordo com as informações divulgadas, a prática tem mais uma motivação por trás: as empresas querem coletar dados de consumo. Ao obter especificações, como nome, CPF e outros detalhes sobre a compra, as companhias costumam vender essas informações ou usá-las em pesquisas de mercado. As notas são valiosas para detectar padrões de consumo e realizar análises mais profundas de padrões de compra.
Para o consumidor, também há vantagens. Ao acumular valores de cashback, algumas plataformas te permitem transferir a quantia para uma conta bancária. Conseguir o dinheiro de volta pode ser uma tarefa simples, pois basta cadastrar as notas de supermercado, farmácias ou de qualquer outro estabelecimento nos sistemas.
No Dinheiro na Nota, por exemplo, os usuários ganham R$ 0,10 por documento válido com bônus de R$ 10 a cada 200 notas adicionadas. Em outros aplicativos, como Gelt ou Dinerama, o reembolso envolve o percentual o valor pago pelo produto e isso pode variar de acordo com mercado, loja ou produto adquirido.
No Méliuz, é possível obter 15% de cashback na compra de certos itens.
Troca de nota fiscal por dinheiro apresenta riscos?
Sim. É importante ficar atento aos riscos! O principal deles é a possibilidade de vazamentos de dados. Ao portal Uol, especialistas explicaram que os usuários devem ficar de olho aos “Termos de uso”, além de nas políticas de privacidade, para ter consciência das condições.
Também vale ter cautela ao realizar o download dos aplicativos. A orientação é sempre desconfiar de anúncios e vídeos que ensinam ganhar dinheiro de volta e encaminham as pessoas para páginas que não são do Google Play e App Store. Por fim, também é essencial ter cuidado com as compras desnecessárias, já que as promoções são atrativas e podem impulsionar a compra por impulso, levando aos problemas financeiros.
