No Brasil e em outros países latinos, os gatos costumam ser bem-vindos, porém, isso não tem acontecido na Austrália. Nesse caso, o crescimento de pequenos felinos foi associado à perda de diversas espécies, devido à caça de aves e insetos.
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É importante lembrar que o gato, antes de ser domesticado, precisava sobreviver na natureza. Portanto, esse instinto de predador permanece causando desequilíbrios no ecossistema, pela falta de controle em relação à sua reprodução.
Austrália avalia reduzir a quantidade de gatos no país
Anualmente, os gatos que vivem na Austrália são responsáveis por 2 bilhões de mortes, envolvendo inúmeros animais. Essa observação também pertence a um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), ligado ao meio ambiente.
Logo, um único felino de porte pequeno tem a capacidade de matar 186 pássaros, répteis, sapos e mamíferos por ano. Quanto aos grupos selvagens, estes contabilizam quase 800 presas, que passam a correr risco de extinção.
Polêmica: australianos aceitam a eutanásia para animais
Em 2015, uma medida similar de contenção foi avaliada, mas não ofereceu soluções convincentes. Contudo, não é difícil aprovar sacrifícios, principalmente se o animal estiver na rua, abandonado ou por falta de monitoramento dos tutores.
Dito isso, a polêmica eutanásia será uma das ferramentas utilizadas na redução populacional. Desse modo, os cidadãos reconhecem a importância de salvar outras espécies, dado que a crise climática se agrava conforme a perda de biodiversidade.
Afinal, qual o impacto do gato na preservação ambiental?
Visto que na Austrália as pessoas criam gatos selvagens e domésticos, enquanto eles se reproduzem, procuram fontes de proteína nas áreas verdes. Em relação à vegetação e as características da Oceania, é comum encontrar seres no quintal.
Dessa forma, o país conta com insetos únicos e aves que só podem ser encontradas lá. Do mesmo modo, essa destruição da fauna preocupa biólogos, que trabalham tentando recuperar criaturas perto de serem extintas.