Pensamentos intrusivos: 5 ‘filmes’ que sua mente dirige, mas você não pediu

Esses pensamentos intrometidos são como trailers não solicitados que, na maioria das vezes, não queremos assistir.



Se perguntarmos para qualquer pessoa sobre a última vez que ela assistiu a um filme, possivelmente a resposta virá recheada de nomes de atores, enredos emocionantes ou locais exóticos. No entanto, todos nós temos um cinema em particular que funciona 24 horas por dia: a tela da nossa mente. E, muitas vezes, os filmes que passam por lá não foram exatamente escolhidos por nós.

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Quem nunca foi surpreendido por um pensamento intrusivo em um momento de tranquilidade? Esses pensamentos são como trailers não solicitados que, na maioria das vezes, não queremos assistir. O curioso é que a mente tem suas próprias categorias para essas produções.

Diferentes tipos de pensamentos intrometidos

1. Fast Forward – A Antecipação Catastrófica: Imagine assistir a uma cena em que o roteirista se adianta, jogando-nos diretamente para o pior desfecho possível. A nossa mente faz isso constantemente.

Criamos tramas complexas sobre falhas futuras, desastres iminentes ou cenários apocalípticos. Mas é bom lembrar: a mente é uma roteirista criativa, e não necessariamente precisa se basear na realidade.

2. Rewind – Nostalgia Dolorosa: No modo “rewind”, voltamos ao passado, a momentos que gostaríamos de mudar. É como reviver uma história antiga, sabendo exatamente como ele termina, e ainda assim, torcendo para que o final mude. Geralmente, somos confrontados com o gostinho amargo da culpa e do arrependimento.

3. Pause – Comparação Constante: Aqui, a produção está mais para um documentário. Ele compara nossa vida com a dos outros, fazendo close-ups nas vitórias alheias e cortando nossas conquistas. O perigo é esquecer que cada pessoa tem seu próprio roteiro, com desafios e triunfos que nem sempre são visíveis na tela.

4. Filme Dublado – Comodidade: É aquele em que sabemos que existe uma versão mais autêntica, porém, optamos pela facilidade. Aqui, a mente nos questiona, sussurrando que poderíamos estar fazendo escolhas melhores. No entanto, quem disse que o dublado não tem seu valor? Às vezes, precisamos dessa comodidade para continuar a jornada.

Ao final desse circuito, é essencial lembrar que cada um de nós é o principal ator de sua história. Enquanto a mente insiste em ser diretora, roteirista e crítica de cinema, nós temos o poder do controle remoto. Podemos optar por dar play, pausar ou até mesmo mudar o canal.




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