Nós sabemos: é tentador entregar um tablet ou ligar a TV quando precisamos de um momento de descanso ou para realizar uma tarefa. Porém, se seu filho está passando horas a fio diante das telas, é crucial entender os impactos desse hábito no desenvolvimento infantil.
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Um recente estudo da revista Pediatrics soou o alarme sobre essa questão. O levantamento analisou mais de 10 mil crianças e revelou algo preocupante: as que dedicavam muitas horas às telas apresentavam atrasos significativos em habilidades fundamentais como linguagem, coordenação motora e sociabilidade.
Mas como isso acontece?
Os especialistas apontam que o tempo gasto em frente às telas pode estar substituindo atividades cruciais para o desenvolvimento infantil. Brincar, explorar o mundo real, aprender por meio da interação direta e socializar são essenciais para que as crianças cresçam saudáveis.
Além disso, muitos conteúdos acessados podem não ser apropriados para a faixa etária da criança ou podem trazer mensagens e estímulos negativos.
A orientação dos pesquisadores é clara: limitar o tempo de tela. Para crianças com menos de dois anos, o indicado é no máximo uma hora por dia. Já para os pequenos entre dois e cinco anos, a sugestão é não ultrapassar duas horas diárias.
Se você se preocupa com o bem-estar e desenvolvimento de seu filho, confira algumas dicas:
- Estabeleça limites: Defina regras claras sobre o tempo que seu filho pode passar diante das telas.
- Seja stivo: Participe das atividades com seu filho. Brinque, leia, converse.
- Monitoramento é rssencial: Saiba o que seu filho assiste ou com quais jogos interage.
- Priorize atividades ao ar livre: Passeios no parque, caminhadas e brincadeiras ao ar livre são fundamentais.
- Faça da leitura um hábito diário: Mesmo que seja uma história curta antes de dormir.
Além disso, estabeleça espaços livres de telas, como quartos e salas de jantar. Outro ponto importante: se há preocupações sobre o tempo que seu filho passa em frente às telas, seu médico ou especialista pode oferecer orientações mais detalhadas.
Encare as telas como ferramentas, e não substitutas da realidade. Assim, seu filho poderá crescer equilibrado, explorando o melhor dos dois mundos.