Só está no começo: Super El Niño pode trazer consequências catastróficas

Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais informou que fenômeno ainda não chegou em seu ápice.



O recente ciclone no Rio Grande do Sul pode ser apenas o começo de uma catástrofe climática que está prestes a acontecer. Isso graças ao Super El Niño que está abraçando com força as proximidades do Equador.

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Segundo informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo federal, o fenômeno climático ainda tem muita lenha para queimar.

Super El Niño, mostre sua cara

Ainda de acordo com o órgão, há uma previsão de chuvas acima da média para o sul do Brasil até novembro. Estima-se que aproximadamente 100 cidades do Rio Grande do Sul possam sofrer com enchentes e inundações.

A nota afirma também que um sistema frontal com características quase estacionárias teria sido o motivo das chuvas intensas. Além disso, uma combinação de uma frente fria que vem da Argentina e um sistema de baixa pressão atmosférica também pode ter piorado a situação das chuvas.

A nota do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais diz:

“O aumento das temperaturas nas proximidades do Equador amplia a diferença térmica entre as latitudes equatoriais e polares, o que traz como consequência uma maior intensidade e estabilidade dos ‘jatos’, que são canais de ventos intensos que ocorrem na alta atmosfera e que controlam o comportamento das frentes frias”.

E completa:

“Assim, durante anos do El Niño, esses jatos tendem a se posicionar sobre a Região Sul, motivando a alta frequência de passagens frontais sobre essa região e, em decorrência, um maior acumulado pluviométrico”.

O que é o fenômeno climático?

Chamamos de El Niño um aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Ele deixa a atmosfera mais quente e piora tudo que já é problemático no que tange o aquecimento global.

Sem contar o aumento das temperaturas em todo o mundo – cuja previsão é ficar ainda pior nos próximos anos. A consequência do El Niño para o Brasil são chuvas muito intensas na região Sul. Com os oceanos mais quentes, há mais água evaporando na atmosfera e, consequentemente, mais formação de chuva.




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