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Vão cortar o fio da internet e Brasil corre risco de ficar desconectado; Entenda!

Projeto de usina para remover sal da Praia do Futuro pode danificar cabos de telefonia e podemos ficar sem internet.



Tem um meme, que está sempre rodando internet afora, que diz o seguinte: “estão dizendo que o fio que liga o Facebook e o Instagram meio que foi destruído”. Ele é compartilhado como piada, mas, agora, parece que este vai ser o caso.

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Isso porque há um projeto para remover o sal da água da Praia do Futuro, em Fortaleza (CE) e aumentar 12% da oferta de água da capital. No entanto, a obra pode danificar os fios que fornecem internet para o Brasil. Sim, eles ficam debaixo d’água.

Como assim cabos embaixo d’água fornecem internet para o Brasil?

Parece até brincadeira, mas não é. Fortaleza é a cidade brasileira que recebe estes fios de fibra ótica. Eles garantem conexão rápida e de qualidade que vem diretamente da Europa – já que está a “apenas” cerca de seis mil quilômetros do Velho Continente.

Do Ceará, o cabeamento desce também para os litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Estes cabos são essenciais para todo o país, porque, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), eles são responsáveis por 99% do tráfego de dados do Brasil. Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (via G1), esta é a nossa interconexão com o resto do mundo.

E se os fios forem rompidos?

Aí, a gente volta a se comunicar assim como os Incas e Maias. Ou seja, é muito provável que o país todo fique offline – ou, no mínimo, com a internet muito lenta. Então, o impacto em basicamente todas as nossas atividades do dia a dia seja gigante.

Parem as máquinas!

Esta foi, justamente, a recomendação da Anatel. A agência emitiu uma recomendação contrária às obras na praia cearense. E surtiu efeito, já que parou o andamento do projeto. Agora, a entrega da usina deve atrasar em, pelo menos, seis meses, de acordo com uma publicação do portal G1.

Independente de qualquer coisa, o presidente da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Neuri Freitas, deu sua palavra e disse que as obras não oferecerão risco ao cabeamento da internet. Segundo ele, a distância entre os cabos e outras infraestruturas foi ampliada de 40 para 500 metros, dando segurança para o projeto acontecer.

“A nosso ver, isso está totalmente resolvido, não vamos trazer nenhum risco, buscamos a conciliação. A gente acha que não há esse risco já que no continente todos os cabos cruzam com alguma estrutura, como rede de gás, de energia e diversas outras estruturas”, reforçou.




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