Quando ouvimos os nomes de Larry Page e Sergey Brin, imediatamente nos lembramos da inovação tecnológica que transformou nossa vida digital: o Google. Mas o que muita gente não sabe é que esses dois titãs da tecnologia possuem um hobby que vai muito além dos algoritmos – eles são aficionados pelo mundo da aeronáutica.
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Sim, você leu certo. Os cofundadores da gigante das buscas têm uma paixão arrebatadora pelos céus e, ao longo dos anos, construíram uma coleção invejável de aeronaves. Seu entusiasmo pelas alturas pode ser tão surpreendente quanto a revolução que eles trouxeram ao ciberespaço.
Junto a Eric Schmidt, ex-CEO do Google, Page e Brin deram vida à H211, uma holding para gerir suas aeronaves.
E não estamos falando de pequenos jatos: em 2005, desembolsaram US$ 15 milhões por um Boeing 767-200, investindo outros US$ 10 milhões para personalizá-lo à perfeição.
E, como num episódio de ‘bilionários sendo bilionários’, tiveram pequenos atritos sobre… o tamanho das camas a bordo! Solução? Espaços privados individuais para cada passageiro, cortesia de uma ideia de Schmidt.
Mas a coleção não parou por aí
Aviões adicionais, como um Boeing 757 e duas aeronaves Gulfstream V, juntaram-se à frota. E com uma coleção crescente, surgiu um desafio: onde estacionar todas essas máquinas?
A resposta foi simples e, ao mesmo tempo, grandiosa: o Hangar One, em Moffett Field, propriedade da NASA. Além disso, investiram em um terminal privado de US$ 82 milhões no campo de aviação Mineta, próximo à sede do Google.
A paixão não ficou restrita apenas à coleção. Larry Page, por exemplo, apoia a Zee.Aero, startup que busca criar um “carro aéreo”. Sergey, por sua vez, sonha com um dirigível elétrico de emissão zero.
Mas, por quê isso é tão relevante? Porque, depois de transformar a forma como buscamos informações, esses pioneiros agora miram as alturas, sonhando em mudar a forma como nos deslocamos pelo ar. E, na trajetória deles, uma coisa fica clara: quando visionários como Page e Brin colocam sua mente (e sua fortuna) em algo, o impossível torna-se apenas mais um desafio a ser superado.