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Você seria considerado classe alta nos países da América Latina? Descubra!

Os 10% mais ricos da população são responsáveis por cerca de 55% da renda total na América Latina e no Caribe.



Rica em belezas naturais e diversidade, a América Latina continua sendo uma das regiões mais desiguais do mundo quando o assunto é renda. Estudos estimam que os 10% mais ricos da população concentram 55% da renda total nos países latinoamericanos e caribenhos, enquanto os 50% mais pobres dividem 10%.

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Dados do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) mostram que, analisando em termos de patrimônio, os 10% mais ricos acumulam 77% do total e os 50% mais pobres ficam com apenas 1%. Os números ilustram essa desigualdade sentida na pele pela população.

Em 2022, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe alertou que 32,1% da população total da região viveria na pobreza, ou cerca de 201 milhões de pessoas. O estudo também estima que os níveis de desemprego retrocederiam 22 anos, especialmente entre as mulheres.

Classe alta em cada país

A Bloomberg Línea compilou dados oficiais dos maiores mercados latino-americanos para mostrar a renda familiar média necessária para pertencer às classes sociais mais altas em cada um desses países. Confira os resultados a seguir.

Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica como os 5% mais ricos os brasileiros com renda mensal por pessoa superior a R$ 4.275 (US$ 860), ou R$ 51.300 por ano (US$ 10.320). Em uma família com duas pessoas, isso significa uma renda mensal total de R$ 8.550 por mês ou mais.

Já a renda média do grupo mais rico da população é de R$ 8.174 por mês (US$ 1.644) por pessoa. Do outro lado da tabela estão os 10% mais pobres, que ganham menos de R$ 202 (US$ 41) por mês por integrante da família.

Veja as faixas na tabela:

Fonte: IBGE/Bloomberg Línea

Argentina

Os argentinos avaliam a distribuição de renda no país com base em uma família típica de dois adultos e duas crianças em idade escolar. Em Buenos Aires, a Direção Geral de Estatísticas e Censo avalia que a classe alta é composta por famílias com receita a partir de 1.163.732,16 pesos argentinos (US$ 3.325,69) até junho de 2023.

Chile

No Chile, os 1,8% mais ricos do país fazem parte da Classe AB, segundo a Associação de Pesquisadores de Mercado (AIM). Integram o grupo as famílias com renda média de 7.177.530 pesos chilenos (US$ 8.253,26).

México

Já no Médico, a população é dividida em 10 partes iguais, conforme sua renda total per capita. A primeira faixa corresponde aos 10% com menos ganhos, enquanto a última reúne os 10% com maior renda.

Para fazer parte do último grupo (mais ricos), é preciso ter renda mensal de R$ 6.921,63 pesos mexicanos (cerca de US$ 405,7). Vale mencionar que a instituição responsável por divulgar os dados no México realiza a divulgação a cada dois anos, sendo a última referente a 2022.

Colômbia

A Associação Nacional de Instituições Financeiras (ANIF) explica que “as famílias de classe média [na Colômbia] são aquelas que têm uma probabilidade de cair na pobreza inferior a 10%”. Para fazer parte da classe alta, é preciso ter renda superior a 4.201.570 pesos colombianos (US$ 1.020).

Peru

No país, apenas 1% da população pertence à faixa A do Nível Socioeconômico (NSE). A família precisa ter renda média informada de 12.647 soles (cerca de US$ 3.418,11).

Venezuela

Segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Datanálisis, a classe alta venezuelana é composta por famílias com renda acima de US$ 5.560 dólares. Cerca de 3,7% da população faz parte do grupo.




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