4 empresas são péssimas em nomear seus carros e confundem clientes

Escolher o nome de um novo veículo a ser lançado parece ser um desafio para algumas montadoras, visto a falta de lógica que os carros exibem.



Além dos equipamentos, potência e autonomia de um carro, outro fator importante e que pode influenciar diretamente no sucesso de vendas é o nome escolhido para o modelo. Escolher um nome ruim para o automóvel lançado pode atrapalhar em suas vendas ou impactar diretamente nos carros anteriores da montadora.

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Dessa forma, um dos pontos que mais causa escolhas erradas neste quesito é a tentativa das montadoras em imitar o sistema de Séries da BMW ou de Classes da Mercedes; no entanto, por não conseguirem estabelecer a mesma linha de raciocínio das marcas de luxo, essas empresas acabam se perdendo nas nomenclaturas, causando uma confusão também em seus consumidores. Confira quatro exemplos abaixo.

1. Acura

No raciocínio de nomes dados pela Audi, BMW e Mercedes, fica claro que um Classe C é inferior à Classe E e que o modelo Série 1 é inferior ao modelo Série 3; contudo, ao levar o pensamento para a Acura, essa lógica fica difícil de ser compreendida. Assim, não é possível afirmar se um Acura TLX é melhor e mais caro que um RDX.

A empresa afirma que há uma certa lógica nos nomes.

No caso dos SUVs, a letra D estará presente no nome, enquanto o sedã utiliza a letra L. Os esportivos têm a letra S. Tudo certo até aí. Na prática, o TLX é um sedã com a letra L, enquanto o SLX é um SUV também com a letra L, o que causa uma grande confusão em seus clientes.

2. Lexus

A marca sempre adotou duas letras para nomear os seus veículos. Eles são determinados sempre pela segunda letra. Assim, o X é utilizado para os SUVs, C para cupês e S para sedãs; porém, o T já foi utilizado para um hatch e um M para minivan. O problema da Lexus se dá em relação à ordem dos veículos.

No caso dos sedãs, eles são ordenados em IS, ES, LS. Isso fica ainda pior nos SUVs, com a ordem UX, NX, RX, GX e LX. Com isso, os clientes não conseguem identificar qual modelo é o superior ou inferior.

3. Geely

No caso da Geely, a empresa decidiu utilizar números para determinar a ordem de seus lançamentos, não a qual linha o veículo pertence. Dessa forma, a montadora tem o Polestar 1, 2, 3 e outros. Já a Lynk & Co, utiliza 01, 02, 03 e outros, porém a marca se esqueceu dos números 07 e 08.

Além disso, o Lynk & Co 01 é um SUV maior que o 06, mas os consumidores pensam o contrário.

4. Mazda

Por fim, ao contrário da Geely, a Mazda tem uma lógica em sua numeração. Isso não é o suficiente para garantir que o sistema seja lógico, visto que os carros são nomeados somente com números. Assim, o nome da marca sempre precisa ser dita para informar qual é o veículo em questão, visto que eles chamam “3”, “30”, entre outros.

Ademais, outro ponto que dificultou a nomeação dos modelos foi percebido nos SUVs. Todo utilitário da Mazla era chamado de CX e um número em seguida. No caso dos esportivos, eles sempre utilizaram MX, como o MX-5 Miata.

A confusão começou quando um SUV elétrico foi lançado como MX-30.




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