Ainda não resgatou? BC lembra que R$ 7,4 bilhões continuam ‘esquecidos’

Sistema de Valores a Receber (SVR) ainda reúne valor bilionário que não foi resgatado por pessoas físicas e jurídicas.



Cerca de R$ 7,4 bilhões continuam disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR), informou o Banco Central na última sexta-feira (6). O montante, referente ao mês de agosto, mostra que muita gente está deixando passar a chance de sacar o “dinheiro esquecido”.

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A plataforma do BC permite que pessoas físicas e empresas consultem e resgatem valores deixados em banco, consórcios e outras instituições financeiras. Segundo a autarquia, cerca de R$ 5,88 bilhões estão disponíveis para 38 milhões de CPFs, e R$ 1,52 bilhão para 2,9 milhões de CNPJs.

Valor dos saques

A respeito dos valores, a instituição informou que aproximadamente 63% dos resgates serão de até R$ 10, enquanto 25,12% poderão retirar entre R$ 10,01 e R$ 100. Apenas 10,08% dos cidadãos têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 a receber, e 1,76% do total terão a oportunidade de sacar acima de R$ 1.000,01.

Veja o número de pessoas por faixa de valor:

  • Entre R$ 0,00 e R$ 10 a receber: 29.460.596 pessoas
  • Entre R$ 10,01 e R$ 100 a receber: 11.740.174 pessoas
  • Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 a receber: 4.709.275 pessoas
  • Acima de R$ 1.000 a receber: 821.334 pessoas

O Banco Central explica que os beneficiários com quantias a receber em mais de uma faixa entra na conta mais de uma vez.

Como resgatar o ‘dinheiro esquecido’?

Mais de R$ 4,8 bilhões já haviam sido resgatados até agosto, mas o montante disponível é ainda maior. Para descobrir se você tem dinheiro a receber, siga as instruções abaixo:

  • Acesse o portal do SVR;
  • Clique em “Consulte valores a receber”;
  • Informe o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data de abertura da empresa;
  • Confira se existe algum dinheiro para sacar.

A devolução é realizada de duas maneiras: por meio da chave Pix informada pelo usuário ou via contato direto com a instituição que está em posse dos recursos. Para resgate de valores de pessoas falecidas, o herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal precisa apresentar outros documentos, como um termo de responsabilidade.




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