Em uma sociedade onde os relacionamentos modernos parecem estar sempre se transformando, muitos se perguntam sobre o momento certo para dar um passo mais profundo e adicionar a dimensão da intimidade.
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Antigamente, as normas sociais possuíam uma resposta clara e direta para essa questão. Mas hoje, em meio à diversidade de relacionamentos e culturas, o que a ciência tem a dizer sobre esse “timing”?
Estudos buscam desvendar a resposta
Estudos têm tentado identificar padrões e tendências que possam orientar casais nessa decisão. Por exemplo, uma pesquisa de 2010 apontou que adiar a intimidade estava associado a melhores resultados em um relacionamento. Parece que a paciência pode, de fato, ser uma virtude nesse contexto.
Outro estudo de 2012 reforçou essa ideia, concluindo que esperar para se envolver intimamente pode ser sinônimo de um relacionamento de melhor qualidade em vários aspectos. Intrigantemente, ele também sugere que um dos fatores desse sucesso é a decisão de coabitar – e principalmente o quanto se espera até que isso aconteça.
Porém, há um alerta que deve ser feito
Embora esses estudos ofereçam uma luz sobre o assunto, eles têm suas limitações. Muitas dessas pesquisas focam em amostras específicas, como casais heterossexuais, deixando um vasto espectro de relacionamentos sem a devida análise.
Portanto, enquanto a ciência oferece uma perspectiva, a resposta mais genuína talvez esteja em você e em seu parceiro. Não existe uma “receita de bolo” para quando introduzir a intimidade em uma relação. Cada casal é único e deve avançar no ritmo que pareça certo para ambos.
O que esses estudos reforçam é a importância da comunicação. Discutir abertamente com seu parceiro sobre expectativas, medos e desejos pode ser mais valioso do que qualquer pesquisa científica. Afinal, a construção de um vínculo sólido e saudável está fundamentada na confiança mútua e no entendimento.