Setembro foi marcado por recordes de calor em diversas áreas do país, além de um ciclone que causou perdas e prejuízos na região Sul, em grande parte devido aos efeitos do fenômeno El Niño. A previsão do tempo mostra que esse padrão pode se repetir no mês de outubro.
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Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), novas ondas de calor e tempestades devem ocorrer durante este mês, que começou com a passagem de mais um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul. No começo da semana, o ar frio deve provocar geadas e a formação de uma frente fria.
Nesta segunda-feira (2), pode chover acumulados superiores a 50 milímetros no noroeste do Amazonas e extremo oeste do Acre, mas o tempo fica seco ou com volumes mais baixos no restante da região. Já no Nordeste, a umidade relativa do ar continua baixa, especialmente no Matopiba.
O tempo segue estável no Centro-Oeste, onde a baixíssima umidade do ar preocupa. Apesar da massa de ar quente e seco, podem ocorrer pancadas em boa parte da região.
O padrão é semelhante ao do Sudeste, onde o tempo seco e sem chuvas predominam, embora haja possibilidade de temporais e trovoadas em áreas de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Já na região Sul, o deslocamento do ciclone extratropical no fim de semana deixa o tempo seco no Rio Grande do Sul, mas mantém instabilidades em áreas de Santa Catarina e Paraná.
Previsão do tempo para os próximos dias
Entre os dias 3 a 10 de outubro, estão previstos acumulados de 30 mm no noroeste do Amazonas e Acre, tempo seco no Amapá e norte do Pará, e chuva inferior a 20 mm nas demais áreas da região Norte.
Já no Nordeste, pode chover menos de 10 mm em áreas da Bahia e sul do Matopiba, com predomínio de tempo seco e sem chuvas durante a semana no norte da região, exceto na costa leste.
O Centro-Oeste e o Sudeste terão uma semana com acumulados de chuva de até 40 mm. No litoral de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, devem cair volumes acima de 50 mm no período.
A previsão é de bastante chuva na região Sul, onde os acumulados superam 90 mm no Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sul do Paraná. Apenas no extremo norte do Paraná e leste de Santa Catarina, os volumes não ultrapassam 40 mm.
