O AliExpress é um dos comércios online mais utilizados por consumidores de todo o mundo, principalmente entre os brasileiros que buscam por produtos de qualidade e a preços menores. No entanto, uma novidade divulgada pela plataforma chinesa não agradou muito os consumidores brasileiros. Acontece que o AliExpress é uma das empresas que participam do Remessa Conforme, que estabelece uma série de regras para as importações.
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Criada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Remessa Conforme prevê isenção de taxas para compras de até US$ 50, cerca de R$ 250 ao converter diretamente na cotação atual. Contudo, mesmo sendo estabelecido esse valor, os clientes se depararam com outra condição na hora de realizar suas compras, o que gerou um verdadeiro burburinho na internet nesta semana.
Pegadinha na taxa de isenção
O Remessa Conforme está em vigor no país desde agosto. O programa tem o intuito de regularizar a tributação de compras importadas, como objetos adquiridos no AliExpress ou roupas compradas na Shein. Ao ingressarem no programa, as empresas estrangeiras repassam os tributos a serem pagos pelos brasileiros já na hora do pagamento. Com isso, a fiscalização aduaneira fica facilitada e também a logística de entrega.
Os itens enviados já chegarão declarados ao Brasil, sem a necessidade de ficarem presos na alfândega aguardando pela vistoria. No caso do AliExpress, a medida passou a ser aplicada a partir de domingo (15), desagradando boa parte dos consumidores que foram realizar suas compras e se depararam com as novas taxas e regras.
As reclamações dos consumidores se dão devido a uma pegadinha na taxa de isenção dos impostos. O limite de US$ 50 para isenção se refere à soma das compras mais o frete, não apenas do valor do produto. Com isso, muitas compras receberam taxas de até 92% do valor. Isso fez com que os brasileiros ficassem revoltados e começassem uma verdadeira manifestação virtual.
