O shih tzu é uma raça de cães de companhia de origem tibetana, que se caracteriza por ter um focinho achatado e uma pelagem longa e sedosa. Sobretudo, essa variação é muito popular no Brasil devido à docilidade e por ser um cachorro de pequeno porte.
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No entanto, o shih tzu pode estar em risco de extinção em alguns lugares, como a Holanda, que quer impedir a criação de cachorros com focinho curto. Nesse caso, trata-se de uma razão antiga que busca manter apenas animais saudáveis.
Quais são as raças de cachorro mais ameaçadas?
Em primeiro lugar, a Holanda foi um dos primeiros países a reduzir a população de gatos e cães de rua. Atualmente, outra preocupação inclui a proibição de filhotes braquicefálicos, que apresentam um focinho extremamente pequeno.
Logo, há uma lei criada em 2021 que adverte quem cria e reproduz espécies que exibem um nariz 1/3 menor que o crânio. Essa restrição abrange inúmeras raças, começando pelo shih tzu e considera sintomas de desconforto.
- Bulldog inglês
- Bulldog francês
- Pug
- Pequinês
- Boston terrier
- Boxer
- Lhasa apso
- Cavalier King Charles spaniel
Extinção do shih tzu: entenda o projeto dos holandeses
A princípio, o plano do governo holandês é impedir o desenvolvimento de cachorros que reúnem fatores indesejáveis. Afinal, o sistema respiratório do shih tzu resulta em diversos quadros de insuficiência, tornando a vida deles difícil.
Embora a raça tailandesa tenha sido criada para atender a um gosto estético, a pelagem longa também atrapalha a visão. Portanto, os criadores devem seguir regras rigorosas para garantir a saúde e o conforto dos animais.
Conheça os problemas de saúde dos shih tzus
Apesar de serem considerados fofos e carinhosos, costumam ser propensos a várias enfermidades. Dito isso, é preciso mencionar:
- Síndrome braquicefálica: é um conjunto de alterações que afetam as vias respiratórias dos cães com focinho curto. Essas alterações incluem narinas estreitas e falhas na laringe que levam ao cansaço, roncos e asfixia.
- Infecções oculares: os shih tzus têm olhos grandes e salientes, que ficam expostos a traumas, infecções e irritações. Além disso, existe o risco entrópio, ectrópio, úlcera de córnea, catarata e cegueira.
- Desgaste dos dentes: em relação à arcada dentária pequena e apinhada, ocorre o acúmulo de tártaro e inflamação nas gengivas.
- Pele sensível: por fim, a pelagem longa e densa, que requer cuidados frequentes para evitar nós, sujeira e parasitas, está sujeita a dermatites.