No último sábado, 14, a maior parte da população brasileira se organizou para observar o eclipse solar. Muitas pessoas buscaram equipamentos de proteção, como óculos específicos para observá-lo, outras acompanharam as transmissões pela internet. Teve também aqueles que se arriscaram e assistiram tudo sem os acessórios adequados.
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Em outras palavras, boa parte dos brasileiros encontraram uma forma de assistir ao espetáculo do céu durante a tarde daquele dia, mas o que muitos podem não saber é que mais um eclipse está previsto para outubro; contudo, dessa vez, quem está em território nacional poderá ter dificuldades para acompanhá-lo. Entenda por quê.
Segundo as informações, o próximo eclipse que ocorrerá será lunar parcial e está marcado para o dia 28. O fenômeno em questão é caracterizado como de baixa intensidade e, por essa razão, os curiosos podem passar por um grande desafio para perceber alguma distinção na tonalidade da lua.
Esse será o último eclipse lunar do ano e, dessa vez, os moradores das regiões Leste da América do Norte, além de partes da Austrália e parcela do nordeste da Europa, África, Ásia e América do Sul vão, possivelmente, ver o fenômeno. A previsão é que o eclipse comece entre 16h30 e 17h50, segundo o guia astronômico InTheSky.org.
Inclusive, quem deseja saber mais detalhes do acontecimento pode acessar o aplicativo Sky Tonight. Por ele, é possível ver onde o eclipse está localizado, acima de você.
Como funciona o eclipse parcial lunar?
Um eclipse lunar se materializa quando há um alinhamento do sol, Terra e lua no espaço. Nesse instante, a lua atravessa a sombra da Terra, resultando, então, no obscurecimento de parte ou da totalidade de sua superfície. O último fenômeno de 2023 poderá cobrir até 6% da superfície do satélite natural, ou seja, somente uma porção da lua apresentará o efeito de escuridão completa.
Neste caso, os observadores poderão acompanhar o eclipse a olho nu. No céu, a impressão é que a lua está sendo “mordida”, dependendo de onde o evento é observado. No Brasil, a ocasião será totalmente penumbral, assim, a tonalidade da lua apresentará mudanças, mas nada muito significativo.