Arqueólogos descobriram uma sepultura que mostra o quanto o amor pode, sim, ser marcado por uma união eterna. A descoberta deixou os pesquisadores surpresos pelo abraço eterno, com mais de 3 mil anos. A história aconteceu na Ucrânia.
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Os arqueólogos encontraram uma sepultura com os restos de um casal enterrado juntos e abraçados. O registro é de que uma mulher ingeriu veneno para se unir ao seu amado na eternidade e foi sepultada viva após consumir a substância.
União eterna em sepultura
A descoberta comovente foi compartilhada nas redes sociais e é parte de um estudo sobre sepulturas de casais apaixonados na antiga cultura Vysotskaya. O casal estava adornado com peças de bronze, e sua posição de amor eterno, com os rostos voltados um para o outro e suas testas em contato, é uma demonstração tocante de afeto e da união eterna.
O achado surpreendeu os arqueólogos. A cultura Vysotskaya era conhecida por suas práticas de enterro marcadas pela ternura, onde casais eram frequentemente enterrados em posições afetuosas.
Essa cultura fornece informações valiosas sobre a vida e os costumes das pessoas que viveram na região da Ucrânia durante a Idade do Bronze. A história desse casal revela uma dramática decisão da mulher, que não suportou a morte do marido e quis encontrar uma forma de se juntar a ele.
Vale lembrar que a cultura Vysotskaya floresceu na região da Ucrânia e em algumas partes da Europa Oriental durante o terceiro milênio a.C. Essa cultura recebe esse nome por conta de um sítio arqueológico chamado Vysotske, onde os vestígios foram identificados pela primeira vez.
A descoberta da união eterna, com o casal abraçado, mostra a força do amor e também dessa tradição. A descoberta foi compartilhada em um vídeo no perfil do Instagram @history_mae, com mais de 4,4 milhões de visualizações e mais de 3,1 mil comentários.
