Pode isso? Restaurante multa pais por mau comportamento de crianças

Restaurante nos Estados Unidos supostamente cobra dos pais uma taxa extra pelo mau comportamento de seus filhos.



As discussões nas redes sociais sobre a presença de bebês e crianças em ambientes como restaurantes e o impacto do seu comportamento para funcionários e demais clientes do local somam pelo menos dez anos. Há quem defenda que eles não devem ser permitidos em certos ambientes, outros acham a ideia um absurdo.

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O fato é que a participação dos pequenos na sociedade ainda gera muita polêmica entre os pais, que precisam e desejam estar com os filhos, e aqueles que se incomodam em excesso com choro e outros comportamentos próprios dessa faixa etária.

Taxa por ‘mau-comportamento’

O assunto voltou a ganhar força na semana passada, quando um cliente do Toccoa Riverside, restaurante localizado no estado da Geórgia, Estados Unidos, fez seu relato em uma avaliação do Google. Ele contou que o estabelecimento cobra dos pais uma taxa pelo “mau comportamento” dos filhos.

“O proprietário apareceu e me disse que estava adicionando US$ 50 à minha conta por causa do comportamento dos meus filhos”, escreveu.

Kyle Landmann relatou que seus filhos estavam usando o tablet até a comida chegar, comeram e depois foram para fora do restaurante com sua esposa enquanto ele pagava a conta.

Até o momento, não há confirmação sobre a existência de uma política de proibição de crianças no Toccoa. Outros restaurantes já informam em seus sites que o ambiente não pode ser propício a elas, mas regras “anti-criança” parecem uma atitude drástica demais e bastante sujeita a críticas.

Companhia aérea cria áreas específicas

A companhia aérea turca Corendon Airlines anunciou recentemente que pais com crianças não poderão sentar-se nas primeiras fileiras das aeronaves em voos entre Amsterdã e Curaçao. Para utilizar uma das primeiras poltronas, será preciso ter mais de 16 anos.

O anúncio provocou revolta entre os pais, mas acabou conquistando clientes que não desejam crianças por perto em voos longos.

Apesar das questões sobre o desconforto causado, por exemplo, pelo choro de bebês, segregar os pequenos da sociedade (e os pais, consequentemente) não parece uma solução saudável. Afinal, todos os adultos já foram crianças e fizeram birra em situações inconvenientes.




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