Houve uma época no Brasil em que ter o ensino superior completo era sinônimo de sucesso financeiro para os profissionais, mas esse tempo ficou para trás. Hoje, mesmo aqueles que se esforçaram para graduar encontram dificuldades em serem reconhecidos financeiramente.
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A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou um estudo recente que ilustra a questão por meio de dados sobre os trabalhadores de nível superior. A pesquisa mostra quais as profissões mais mal remuneradas no Brasil nas empresas privadas entre aquelas que exigem essa etapa da educação.
Para o desapontamento de muitos, os professores do ensino pré-escolar possuem o salário médio mais baixo entre os diplomados no país, seguidos de docentes de outras disciplinas/áreas. O setor de educação desponta com vários cargos entre os mais mal pagos.
Profissões de nível superior com os piores salários
O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) foi conduzido pela pesquisadora Janaína Feijó e serve como um panorama da remuneração de profissionais com ensino superior no Brasil. Um dos principais pontos é a disparidade salarial entre as ocupações.
Apesar de os dados mostrarem um aumento no rendimento médio dos professores em relação a 2012, eles continuam recebendo valores inferiores à média de outras ocupações. Veja a média salarial das profissões de nível superior pior remuneradas:
- Professor de ensino pré-escolar: média salarial de R$ 2.285
- Profissional de ensino: média salarial de R$ 2.554
- Professor de artes: média salarial de R$ 2.629
- Físico e astrônomo: média salarial de R$ 3.000
- Assistente social: média salarial de R$ 3.078
- Bibliotecário, documentarista e afins: média salarial de R$ 3.135
- Educador para necessidades especiais: média salarial de R$ 3.379
- Profissional de relações públicas: média salarial de R$ 3.426
- Fonoaudiólogo e logopedista: média salarial de R$ 3.485
- Professor de ensino fundamental: média salarial de R$ 3.554
- Professor de música: média salarial de R$ 3.578
Dicas para ganhar mais
Muitos trabalhadores amam o papel que desempenham, mas estão insatisfeitos com a remuneração que recebem. Infelizmente, o problema está ligado à falta de políticas públicas efetivas e passa por outras questões além de formação e desenvolvimento.
No entanto, para tentar alavancar sua carreira e receber salários melhores, uma boa dica é investir em educação e formação para se tornar um profissional mais qualificado. Também é importante negociar com o empregador, pesquisar o mercado e explorar oportunidades de crescimento dentro da sua própria empresa.
Outra recomendação interessante para os trabalhadores é construir uma rede de contatos, o chamado networking, para estar sempre informado sobre novas oportunidades de emprego. É essencial estar aberto a oportunidades externas e pronto para explorar novos caminhos.